De batatas fritas a multinacionais e empreendedorismo

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De batatas fritas a multinacionais e empreendedorismo
De batatas fritas a multinacionais e empreendedorismo

 

Iniciei minha jornada profissional gloriosamente em uma multinacional: fritando batatas no McDonald’s. E eu era bom nisso! Até hoje sei a temperatura exata do óleo: 169°C (nem um grau a mais, nem um grau a menos, ou elas não ficam crocantes como devem). Lá permaneci enquanto estudava Desenho Técnico de Comunicação. Aprendi a lidar com clientes cara-a-cara (para mim, um introvertido assumido, foi um desafio muito maior do que se imagina).

Das batatas e hambúrgueres, onde fiquei por mais ou menos um ano, dei um salto na carreira. Fui trabalhar como atendente em locadoras de filmes e games – elas eram muito populares no início dos anos 90. Infelizmente, por condições financeiras, não pude fazer uma faculdade. E a cabeça de vento de adolescente não se preocupou muito com isso (na verdade, eu me acomodei). Nas locadoras reforcei a habilidade de lidar com clientes, de me antecipar a seus gostos e preferências e, dentro desse limitado universo, tive relativo sucesso, sendo bastante requisitado por lojas concorrentes.

Saí das locadoras para ter meu primeiro contato com o mundo corporativo. Fui trabalhar em um escritório financeiro, que administrava dívidas empresariais. Ali o choque foi tremendo. Aprendi a tomar “porradas” todos os dias. Empresários furiosos, sócios em conflito, agiotas… tinha de tudo. Perdi a conta de quantas ameaças de morte recebíamos. Mas foi ali que o garoto do balcão da locadora morreu para dar lugar ao homem que conheceu a vida real. Por causa dos contatos do escritório, nesse meio tempo, e com meu inglês aprendido nos videogames, fui intérprete de executivos da multinacional MARS (http://www.meigroup.com/) (que faz desde máquinas de cashflow até os chocolates M&M) em várias reuniões e feiras no Brasil, incluindo aí o Metrô de São Paulo, o Banco Itaú, a Unisys e algumas multinacionais. Ninguém imaginava que eu nunca tinha feito curso de inglês, e minhas traduções foram elogiadas pelos gringos que vieram da Suíça, Colômbia e Inglaterra.

Então apareceu uma vaga de tradutor em uma editora de revistas de tecnologia, a CD Expert. Com esse mesmo “inglês de videogame”, fiz um teste e consegui a vaga. Apesar de eu me considerar uma “farsa”, dei o melhor de mim ali na equipe. Eles licenciavam revistas da Inglaterra e as matérias eram traduzidas por mim para a revista PC Expert (aquelas que vinham com CDs na capa). No meu primeiro mês, com medo de ser “desmascarado”, fiz o melhor que pude e, certo dia, os membros da equipe vieram me cumprimentar, pois graças à velocidade e qualidade das minhas traduções, havíamos fechado uma edição em 13 dias (o normal eram 30). Ali aprendi toda a rotina de uma redação e seus desafios diários.

Três meses depois da minha entrada, surgiu a oportunidade de assumir a vaga de editor-chefe daquela revista. Arrisquei e consegui o cargo, onde acabei liderando toda a equipe por quatro anos. Foi nesse ínterim que, por exercer o cargo de editor e desempenhar as funções completas de um jornalista – incluindo também negociações comerciais com parceiros do Brasil, EUA, Europa e África – que pude obter meu MTB de Jornalista (37.713) junto ao Ministério do Trabalho.

Foram nesses quatro anos liderando a equipe editorial da revista PC Expert que eu aprimorei minhas técnicas de redação e storytelling – fiquei tão obcecado por questões gramaticais que hoje consigo pegar erros de português de vários profissionais formados. E também adquiri a paixão definitiva pela tecnologia. Fiz cursos de Linux, Photoshop e outros. Por sempre ter tido uma queda pela arte e design, desenvolvi meus conhecimentos em praticamente todos os programas do gênero. Hoje domino o pacote Adobe completo (do Photoshop e Illustrator até o Premiere e InDesign), além de muitos outros softwares pouco conhecidos no Brasil. Aprendi incontáveis configurações e truques do Windows, Office e outros programas que utilizo até hoje.

Então, saí da editora para integrar o mundo das agências de comunicação. Trabalhei em duas pequenas agências de propaganda em uma função amálgama de assessor de imprensa, redator e designer. Atendi grandes nomes da tecnologia (IBM, HP, TechData e outras), além de indústrias químicas e hospitalares. A essa altura o diploma nem passava mais pela cabeça, pois meu conhecimento técnico e experiência haviam evoluído bastante, o que me permitia executar todas essas funções sem medo.

Dessas agências tive um breve retorno à outra editora de tecnologia, pela qual publiquei dois livros técnicos: Um sobre o Windows Vista (em 2007) e outro sobre Windows 7 (em 2010). De lá surgiu uma oportunidade de ouro: O famoso Grupo TV1 (www.tv1.com.br), que tinha a conta da Microsoft, estava com uma vaga para Gerente de Conteúdo de Windows. A etapa da candidatura consistia em uma primeira entrevista na TV1 e, se passasse, haveria outra na própria Microsoft. Fui com a cara e a coragem e fui aprovado nas duas entrevistas – minha experiência e conhecimento em tecnologia e comunicação falaram mais alto do que minha formação.

E por três anos eu fui o responsável por todo o site do Windows no Brasil, principalmente durante a época do Windows Vista, que foi um produto extremamente complicado para a Microsoft, por sua baixa aceitação no mercado. Ainda assim, como um “apêndice” da equipe de marketing na Microsoft, mais uma vez eu dei o melhor de mim e o site começou a se tornar uma referência para os consumidores, sendo o 2º site corporativo mais acessado no Brasil (o 1º era a página principal da própria Microsoft).

Em um esforço para melhorar a aceitação do Windows Vista, participei de um projeto que ficou conhecido internamente na Microsoft como “Vista Perception”, evidenciando os recursos e qualidades do sistema. Graças a essa campanha, melhoramos um pouco a aceitação e vendas do produto, e toda a equipe envolvida recebeu um certificado assinado de próprio punho pelo Michel Levy, Presidente da Microsoft Brasil na época. Eu fui o único “não-funcionário” da Microsoft a receber esse certificado.

Foi na TV1 que me tornei uma verdadeira “esponja” de marketing, aprendendo o que podia e estudando tudo sobre o assunto.

A essa altura, apesar de trabalhar na TV1, eu participava das reuniões de marketing dentro da Microsoft de igual para igual. E não poucas vezes dei meus pitacos, indo contra ideias de gerentes com muito mais conhecimento (e formação) do que eu. Algumas das minhas visões se mostraram certas em várias situações, e alguns dos gerentes de lá chegavam a me ligar pedindo minha opinião em algum assunto, porque diziam que eu “tinha boas ideias”.

Com o tempo fui convidado, na TV1, a assumir o cargo de Gerente de Operações de toda a equipe Microsoft. Foi um desafio enorme sair do “casulo” do Windows e olhar para a operação completa, cada uma com seus (muitos) problemas. Liderei uma equipe de 15 pessoas e tivemos nossos erros e acertos. Orgulho-me de, hoje, chamar a todos de amigos.

Ainda na TV1, deixei a equipe da Microsoft para assumir o cargo de Gerente de Projetos da GOL, conta recém-conquistada. A empresa aérea estava em total reformulação e foi uma tarefa hercúlea unificar setores independentes dentro de uma mesma comunicação. A reformulação do portal também esteve sob os meus cuidados por um tempo. E posso dizer com orgulho que, se hoje o site www.voegol.com.br está no ar, estive envolvido em sua elaboração inicial. Nessa época também aprendi SCRUM (Metodologia Ágil), atuando como scrum master no projeto GOL.

Deixei a TV1 após quatro anos para assumir um desafio completamente diferente. Tornei-me Gerente de Marketing da Indumed (www.indumed.com.br), representante da multinacional Zoll (www.zoll.com), líder mundial em equipamentos hospitalares de ressuscitação. Ali o foco era outro, mais direcionado ao B2B do que ao B2C ao qual eu estava acostumado. Mas não me intimidei. Organizei feiras e eventos, acompanhei montagem de estandes, criei materiais de apoio à equipe de vendas, iniciei uma remodelagem do site e participei de várias reuniões com clientes. Era um universo totalmente distinto, mas acabei gostando desse novo dia-a-dia.

Passado algum tempo, tive uma grata surpresa. O pessoal da Microsoft, com quem mantive contato e amizade desde a época da TV1, me recomendou para uma vaga que havia aberto lá. O perfil da vaga era mais técnico, não se encaixava totalmente com meus conhecimentos, mas era minha chance de trabalhar na Microsoft, então arrisquei e me candidatei.

E mais uma vez passei pela sequência de entrevistas, testes de inglês, etc. Assim, o moleque sem diploma que fritava batatas no McDonald’s e vendia jogos de videogame entrou em uma multinacional como Platform Producer (um especialista em desenvolvimento web) na equipe técnica do portal de notícias do MSN. Fui responsável pela manutenção do portal, dos feeds de parceiros e da implementação de diversos projetos ali dentro como o blog da Vovó Palmirinha, o site Tempo de Mulher, da jornalista Ana Paula Padrão, e muitos outros.

Eu amava a Microsoft como poucas pessoas amam. Mas eu trazia comigo algo que sempre me acompanhou desde a época do McDonald’s e das locadoras: O olhar do consumidor. Eu não me desmanchava em elogios a um novo produto e serviço da Microsoft (como muitos faziam) só porque eram da Microsoft e porque eu trabalhava lá. Eu tentava ver o benefício daquilo na vida das pessoas. Nunca entendi, por exemplo, porque haviam ‘dois Skypes’ no Windows 8 (e com o tempo um deles foi extinto). Também não vi vantagem na compra da Nokia por causa do Windows Phone, se a empresa poderia apenas licenciar o sistema para diversos smartphones (e no fim essa compra se mostrou um péssimo negócio, e o próprio Windows Mobile foi deixado à míngua).

Mas o que importava a minha opinião? Eu era apenas o ‘cara técnico’ e, por muitas vezes, acabei guardando essas opiniões para mim mesmo – sim, isso foi um erro. Além disso, trabalhar no MSN não era a mesma coisa que trabalhar na Microsoft. Tínhamos focos e objetivos muito distintos – nossos concorrentes eram o UOL e Terra, e não Apple e Google; e isso me frustrava um pouco.

Aprofundei ainda mais meus conhecimentos de marketing e passei a estudar incessantemente SEO e técnicas para melhor indexação de resultados no Google. Assim, nessa época, paralelamente iniciei três projetos pessoais totalmente distintos, como freelancer:

  1. Passei a oferecer meus serviços de design, produção de conteúdo e marketing digital pelo meu site (www.emiliocalil.com);
  2. Iniciei um projeto de incentivo à produtividade com qualidade de vida, o LifeBreak (www.lifebreak.com.br), no qual minha esposa e eu (unindo nossas experiências profissionais e de vida) prestamos consultoria em empresas para melhorar o ambiente e produtividade dos funcionários, numa mescla de técnicas de coaching e gestão de pessoas.
  3. Iniciei um blog de turismo sobre Gramado e a Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul (www.dicasdegramado.com.br), região pela qual sou apaixonado.

Os três projetos se saíram muito bem. Consegui alguns clientes na área de conteúdo, fizemos consultoria para algumas pessoas e empresas, e o blog de turismo batia recordes de acesso a cada mês, tornando-se uma referência na região e atraindo diversas parcerias (e olha que eu moro em São Paulo).

Nesse meio tempo também fui convidado a fazer algumas palestras sobre marketing digital e redes sociais, com destaque para uma realizada na Câmara do Comércio da Suíça (olha aí o menino introvertido encarando uma plateia).

Mas meus dias na Microsoft, entretanto, iam se tornando cinzentos. As tarefas puramente mecânicas e repetitivas começavam a incomodar e desmotivar. Se no blog do LifeBreak eu falava sobre a importância de fazer o que se ama, ali no MSN eu estava indo exatamente pelo caminho oposto – minha produtividade caíra drasticamente. Eu não era nem a sombra do Emílio que participava animadamente das antigas reuniões de marketing de Windows.

Quando surgiu a notícia de uma grande reformulação de equipe e de todo o sistema de notícias do MSN, com a criação de uma plataforma que automatizaria tudo o que eu fazia, não foi difícil somar dois mais dois. Aliás, eu ajudei a implementar esse sistema, o que significou exatamente construir minha própria forca.

Iniciei, então, uma corrida contra o tempo para mudar de área (o que deveria ter feito já na minha primeira semana de trabalho). Fiz duas entrevistas internas para áreas de marketing distintas. Passei nas duas.

Infelizmente, o salário dessas vagas era menor do que eu estava ganhando. Por mim, não haveria problema, a diferença era ridícula (uma delas não chegava a duzentos reais). Mas, graças às leis trabalhistas brasileiras, feitas para “proteger” o empregado, não é permitido mudar de cargo em uma mesma empresa com redução de salário.

Entendi que meus dias de Microsoft chegavam ao fim. E numa fatídica sexta-feira, dias antes do meu aniversário, eu estava voltando para casa mais cedo.

Devido a problemas pessoais, que não entram neste contexto, optei por ficar em casa nos meses seguintes e empreender, junto com minha esposa, naqueles três projetos pessoais que já vínhamos tocando há algum tempo.

Para ajudar, o país entrara em uma crise econômica sem precedentes. Consegui conquistar alguns clientes que ajudavam a pagar as contas, mas a renda diminuíra muito. O que me fazia simultaneamente buscar mais clientes e enviar currículos. Cheguei a fazer algumas entrevistas, mas nada com boas expectativas.

Alguns trabalhos freelancers apareciam de vez em quando, para dar um fôlego, mas a palavra “estabilidade” há muito deixara nosso dia-a-dia. E empreender, na prática e nessas condições, não tem nada a ver com qualquer ideia preconcebida que você possa ter. É preciso estômago, coragem, raciocínio e, acima de tudo, . Mas é recompensador.

Com o tempo e um aprofundamento insano nos estudos de SEO e marketing de conteúdo, passamos a entregar melhores trabalhos (e resultados) para os clientes. Um deles nos enviou um e-mail dizendo que fôramos o melhor investimento que ele havia feito naquele ano. Outro, que atua na área da construção civil (terrivelmente abalada pela crise econômica e política), chegou a me ligar para elogiar os trabalhos e dizer que havia conseguido várias prospecções de orçamento e fechara boas vendas. O moleque das batatas fritas e das locadoras dentro de mim sorria.

Foi então que um amigo da época da TV1, e com quem há muito não falava, me procurou. Ele acabara de entrar em uma multinacional de telecomunicações e disse que havia uma vaga de marketing lá que era a minha cara. Interessei-me e lhe enviei meu currículo.

Dois dias depois a empresa entrou em contato comigo. Agendaram uma entrevista por Skype – se aprovado, participaria de uma entrevista presencial com o gestor da área. Fiz a entrevista online e passei para a próxima fase. Fui, então, para essa segunda entrevista, que consistia numa ‘palestra’ com apresentação de slides sobre mim mesmo, minha experiência e conhecimentos.

Elaborei os slides, fiz minha apresentação e mostrei tudo o que já havia feito, onde tinha trabalhado e quais eram meus conhecimentos. O gestor ficou impressionado, fez algumas perguntas e encerrou a entrevista.

Passou-se um bom tempo e achei que não havia sido escolhido. De repente, meu telefone toca e o RH daquela empresa me dava as boas novas: Entre todos os candidatos, eu havia sido eleito pelo gestor por ter o melhor perfil e experiência para a vaga. O salário era fantástico, os benefícios melhores ainda e eu estava nas nuvens! Minha ideia era usar esse emprego para colocar a vida financeira em ordem e investir mais nos meus projetos pessoais (eu não abriria mão do empreendedorismo).

Agendei o dia para o exame médico e entrega da documentação de praxe. Fui até a empresa, fiz o exame e subi até o andar do RH. Uma moça me atendeu e me conduziu à uma salinha. Pegou meus documentos e ia marcando tudo num checklist. Então, ela fez a fatídica pergunta: “Onde está o diploma?”. Meio desconcertado, expliquei minha história e disse que no currículo que enviara antes não mencionava a formação. Mas ela insistiu: “Para essa vaga é obrigatório um diploma”. Retruquei, explicando que um diploma de jornalismo não seria essencial para uma vaga de gerente de marketing, e que fora aprovado pelo meu histórico profissional e experiência na área. Ela me olhou, fechou a pasta com os documentos e me devolveu, dizendo: “Sinto muito, paramos por aqui”.

Naquele dia voltei para casa derrotado. Eu desmontei. Chorei feito criança, como nunca havia chorado antes. Eu nunca me sentira tão humilhado, tão rebaixado e tão incapaz em toda a minha vida. Nunca me orgulhei de não ter feito faculdade, mas sempre me orgulhei de ter alcançado bons cargos sem o diploma, sempre com muito trabalho duro e vontade de aprender. Naquele dia, entretanto, tudo caiu por terra.

Por uma coincidência inacreditável, no dia seguinte, uma pessoa muito querida e que havia acompanhado todo esse ocorrido, me ligou e disse: “Você não vai acreditar, estou em uma reunião com o diretor da empresa que você fez a entrevista. Contei seu caso e ele disse que se você havia passado nas fases e foi escolhido pelo gestor por seus conhecimentos e experiência, a questão do diploma para o RH é uma mera formalidade e deve ser revista”.

E ele me pediu o nome da moça que havia avaliado meus documentos, para interceder nesse caso. Por alguns momentos minha mente vagou sem ter uma resposta definida. Então, mesmo com tudo o que minha decisão significava, agradeci e recusei. Disse-lhe que, se não havia conseguido entrar pela porta da frente, de nada valeria entrar pelos fundos.

De que adiantaria estar lá, se as pessoas diriam pelas costas: “Só está aqui porque é amigo do fulano”. Ou sempre que cometesse um erro, a questão do diploma fosse esfregada na minha cara? Já havia sofrido demais e sido humilhado demais para insistir numa ação masoquista.

E esse ocorrido só veio confirmar o que a consultoria que fazemos pelo LifeBreak aponta: Departamentos de RH possuem burocracias irrelevantes e se concentram mais em regrinhas e procedimentos do que realmente nas pessoas e seus potenciais.

Passada a turbulência, a mente começou a enxergar de forma mais desanuviada. Ergui-me desse processo com uma direção mais clara e um propósito definido.

Eu sempre quis empreender, mas acabei entrando nesse mundo à força, sem planejamento e quase às cegas. Fui definindo o caminho conforme o percorria, e não antes, como se deve fazer. Inúmeras desvantagens lutam contra mim diariamente. Seria fácil demais resolver não sair mais da cama e lamentar os infortúnios da vida.

Mas sabe de uma coisa? O moleque que fritava batatas e ficava atrás do balcão de locadora participou de conferências em inglês em multinacionais sem ter feito faculdade ou curso de inglês. Esse mesmo moleque consegue fazer um planejamento de marketing digital e produzir conteúdo relevante (textos, sites, design, SEO e redes sociais) para seus clientes. Esse moleque ajudou pessoas e empresas a obterem mais produtividade e qualidade de vida com sua consultoria. Esse moleque, que vive em São Paulo, criou um blog sobre a cidade de Gramado que é referência de turismo e recebe diariamente e-mails de leitores com elogios ao conteúdo.

E esse moleque vai aprender ainda mais, vai se especializar e se tornar cada vez melhor.

E ele não vai descansar um minuto até que aquela empresa que não o aceitou como funcionário torne-se sua cliente.

 

Seguir Emilio Calil:
Empresário, Palestrante e Escritor. ⚡ Fundador do Marketing de Transformação, que emprega técnicas de autoconhecimento e coerência para elevar o espírito de pessoas e empresas.

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