Era uma vez uma galinha ruiva que morava numa fazenda com seus três amigos: O cão preguiçoso, o gato dorminhoco e o pato barulhento. Um dia ela encontrou alguns grãos de trigo no quintal e decidiu chamar seus amigos para ajudar a plantá-los.
“Quem me ajuda a plantar este trigo?” — perguntou a galinha.
Eu não — latiu o cão preguiçoso.
Nem eu — miou o gato dorminhoco.
Tô fora! — grasnou o pato barulhento.“Então eu planto sozinha” — respondeu a galinha. E assim ela fez.
Logo o trigo começou a brotar e quando a época da colheita estava próxima, ela voltou a chamar seus amigos para ajudá-la.
Quem vai me ajudar a colher o trigo?” — perguntou a galinha.
Eu não, isso cansa – latiu o cão preguiçoso.
Nem eu, vou dormir — miou o gato dorminhoco.
Eu não ganho nada com isso. Tô fora! — grasnou o pato barulhento.“Então eu colho sozinha” — respondeu a galinha. E assim ela fez.
Sabendo que seus amigos não iriam colaborar, a galinha levou sozinha o trigo para o moinho e o transformou em farinha para preparar o pão, mas mesmo assim ela perguntou: “Quem vai me ajudar a preparar o pão?”
Eu não, se alguém souber que eu trabalhei perco a bolsa-ração — latiu o cão preguiçoso.
Nem eu, recebo pensão e seguro desemprego, vou dormir — miou o gato dorminhoco.
Você não vai me pagar hora extra! Tô fora! — grasnou o pato barulhento.“Então eu preparo sozinha.” — respondeu a galinha. E assim ela fez.
Quando os pães ficaram prontos os outros animais vieram pedir um pedaço para a galinha ruiva, que respondeu:
“Não, eu fiz os pães sozinha e sozinha vou comê-los.” E assim ela fez.
Assim termina a fábula original, a galinha come os pães e os outros animais vagabundos ficam sem nada, mas aqui no Brasil o final seria bem diferente:
Após se negar a dividir os pães, a galinha começou a ser insultada pelos outros animais.
Maldita galinha burguesa! Exijo direitos iguais! — latiu o cão preguiçoso.
Que falta de solidariedade! Sua egoísta insensível! Não sente pena dos que têm fome? — miou o gato dorminhoco.
Gananciosa! Capitalista! Exploradora! Eu vou tomar seus pães à força! — grasnou o pato barulhento.Com a confusão a galinha resolveu chamar a polícia e, junto com a polícia, veio um burocrata do governo dizendo que ela era obrigada a dividir os pães com o governo e com os animais que nunca a ajudaram em nada.
“Mas eu fiz tudo sozinha! Plantei o trigo, colhi, fiz a farinha, assei os pães e ninguém me ajudou em nada!” — reclamou a galinha.
“Sim, mas você fez tudo isso dentro desta fazenda e aqui não somos capitalistas, todos devem dividir seus lucros com os demais para manutenção da paz. Isso é justiça social” — disse o burocrata.
Depois do pequeno discurso do burocrata os demais animais comemoravam enquanto a polícia confiscava os pães da galinha ruiva:
“Bem feito! Ficou sem nada! Se ferrou galinha elitista!” — gritavam histericamente.
De posse dos pães o governo ficou com a maior parte, deixando apenas algumas fatias duras para os animais vagabundos, que comemoraram a expropriação dos pães da galinha, aplaudindo a adoção do sistema de justiça social que lhes garantia migalhas.
Entretanto, depois de algum tempo eles começaram a se questionar porque nunca mais a galinha voltou a fazer pão…
Fonte: Mídia Livre
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Pois é, meu caro Emílio... Na vida nada se cria, tudo se transforma. Essa fábula é tão antiga e mesmo assim, quando leio vejo vários cãos vagabundos, gatos preguiçosos e etc. Será que algum dia viveremos e trabalharemos sem ter que dividir o nosso ganho com os outros? Pagamos impostos e não temos nada em troca, seja saúde, bem estar ou até mesmo dignidade. Como eu sempre digo: "quando mais eu conheço o homem, mas, gosto do cão..."
Correto. E depois de trabalhar e pagar os impostos pra NADA, ainda contribuímos com as campanhas da fraternidade, que a CNBB, dos Teólogos da libertação, ENTREGA pra CUT PT e MST!...
Correto. E depois de trabalhar e pagar os impostos pra NADA, ainda contribuímos com as campanhas da fraternidade, que a CNBB, dos Teólogos da libertação, ENTREGA pra CUT PT e MST!...
Caro Emílio,gostei muito da fabul original,mas esse segundo final não tá com nada!
"Como eu sempre digo: quando mais eu conheço o homem, mas, gosto do cão "
O Figueiredo costumava dizer coisa semelhante, que ele preferia os cavalos ao povo.
E, Emilio, apesar de eu ter te explicado anteriormente, você confundiu as versões. A erroneamente atribuída ao Reagan é esta:
http://digitaldevilstory.blogspot.com/2007/08/capitalismo-para-crianas.html
A que você publicou aí é a versão própria de um blogueiro conhecido meu que eu mostrei pra você naquela ocasião, e você confundiu as versões por causa da semelhança entre elas. Mas tudo bem, isso pouco importa. Fábula é fábula, e vice-versa.
O outro lado para sua versão!!!!
Empresa ou agronegócio nunca se faz sozinho!!!!!
Sempre precisará de quem consuma, o seu produto, comprando!!!!!
Aí está a questão?!?
Quem poderá comprá-lo?
Aposentados na nova versão... "vcs" vão esperar?
Servidores públicos?
A empregada doméstica que não recebe devidamente?
Ah! lembrei!
A resposta deve ser:
Quem vai comprar serão outros que trabalham que produzem como nós!
Então, vossas Excelências voltarão à Era de quando se trocavam mercadoria H por mercadoria W?
Trago à memoria a Fábula das Galinha dos ovos de ouro!
Obrigada pela reflexão que me levaram a fazer!!!!