Sexta-feira! Dia de mais uma parte dos 100 melhores jogos de todos os tempos para videogames. E chegamos exatamente na metade da lista. Você poderá notar que estamos deixando os anos 80 para trás e permanecendo na década de 90 a melhor e mais criativa era para os jogos eletrônicos. Ainda veremos pela frente jogos mais antigos, mas em menor quantidade.
Se quiser conhecer melhor os títulos citados nesta série de posts, experimente procurar pelos nomes deles no YouTube, sempre há algum vídeo motrando como é o jogo. E se você começou a acompanhar esta lista agora, basta clicar aqui para ler todas as partes anteriores. Aproveite e deixe seus comentários a respeito dos jogos e das lembranças que eles lhe trazem.
60 Real Bout Fatal Fury |
Console: Neo Geo CD | Fabricante: SNK | Ano de lançamento: 1995
O jogo: Quinta versão da consagrada série Fatal Fury que, a partir daqui, ganhou o pré-título de ‘Real Bout’ e apresentou uma mudança drástica nos controles e na jogabilidade.
Por que está na lista: A série Fatal Fury sempre esteve entre os melhores jogos de luta, mas foi em Real Bout que ela atingiu seu ápice. Houve mais duas continuações com gráficos superiores, mas a primeira ainda possui as melhores inovações e jogabilidade, mantendo-se como a mais divertida da série. E como esquecer a melhor versão de Geese Howard, o vilão canastrão? O jogo foi simplificado para três botões de ataque uma ótima alteração quando o padrão da época era complicar os comandos. O sistema de “Out of Bounds”, descartado nas outras versões, torna esse jogo único o resultado da luta pode virar num instante se o jogador cair fora do ringue. A versão do Neo Geo CD foi escolhida por ter a melhor trilha sonora de um jogo da série Fatal Fury.
O melhor momento: Acionar o golpe especial nível 2 de Kim Kaphwan no canto esquerdo da tela do cais e ver seu oponente ser lançado no ar, cair sobre uma cabana, ser eletrocutado pelo letreiro luminoso, despencar no chão e escorregar para dentro da água no mínimo, hilário.
Você não odeia quando: Pula sobre um oponente praticamente vencido apenas para ele desviar e te fazer cair dentro de um trem, de um navio ou em cabos elétricos, perdendo a luta na hora?
Menção honrosa: Real Bout 2 (Neo Geo), Real Bout Special (Neo Geo), Art of Fighting 2 (Neo Geo).
59 Thunder Force III |
Console: Mega Drive | Fabricante: Technosoft | Ano de lançamento: 1991
O jogo: Um intenso jogo de nave com um enorme arsenal de armas bacanas, inimigos gigantes e fases fantásticas. E ainda conta com muita originalidade.
Por que está na lista: É um dos maiores jogos de nave de todos os tempos e o melhor existente para o Mega Drive. Embora ele não possua todos os efeitos especiais, luzes e texturas próprias dos jogos de hoje em dia, Thunder Force III conta com belos gráficos e, o mais importante, uma sólida jogabilidade.
O melhor momento: Os chefes das fases. Enormes, detalhados e terrivelmente mortais.
Mão na roda: No começo de cada fase, algum computador onipresente é caridoso o bastante para lhe mostrar os pontos fracos do chefe, tornando-os mais fáceis de serem derrotados.
Menção honrosa: Thunder Force IV (Mega Drive), Thunder Force V (PlayStation), Truxton (Mega Drive), Gaiares (Mega Drive).
58 Castlevania III: Dracula’s Curse |
Console: NES | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1990
O jogo: O último capítulo da série Castlevania para o NES e, sem dúvida, o melhor da trilogia de 8 bits.
Por que está na lista: Enquanto Castlevania II seguiu os rumos de um adventure quase um RPG Castlevania III retornou às origens com um jogo mais direcionado à ação de plataforma. Existem três personagens selecionáveis (incluindo Alucard, o astro de Castlevania: Symphony of the Night, para PlayStation) e múltiplos caminhos a serem seguidos na rota até o castelo de Drácula. Os gráficos são superiores às duas versões anteriores e a música apresenta uma das melhores trilhas sonoras do NES até hoje.
O melhor momento: Descobrir que Alucard, o filho de Drácula, é na verdade um aliado e não um inimigo. Ele se torna um personagem muito útil.
No Japão: A versão japonesa de Castlevania III (Akumajou Densetsu) possui gráficos e sons melhores do que a versão americana (apesar de ter sido lançado antes) e diferentes músicas em certas áreas.
Menção honrosa: Castlevania (NES), Castlevania II (NES).
57 Dracula X: Rondo of Blood |
Console: PC Engine Super CD-ROM² | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1993
O jogo: Uma clássica aventura de plataformas em ação lateral repleta de efeitos inovadores, gráficos que enchem os olhos e uma trilha sonora impecável. Definitivamente, um dos melhores jogos de ação de todos os tempos.
Por que está na lista: Esse jogo marcou a fabulosa estreia da série Castlevania em CD-ROM, com direito a abertura cinemática em forma de anime. Dracula X: Rondo of Blood é um dos maiores e melhores jogos da série Castlevania já lançados. Visualmente impressionante, mesmo para os padrões atuais, os gráficos são cuidadosamente detalhados e com cores empregadas de maneira brilhante. As animações de introdução dos chefes são marcantes e muitos elementos novos foram adicionados ao jogo como o resgate de reféns além de apresentar uma dificuldade relativamente alta. Os efeitos sonoros são distintos e cristalinos e as músicas são, de longe, as melhores já produzidas para qualquer jogo da série, sem exageros. Em termos de história, Dracula X é o prelúdio direto de Castlevania: Symphony of the Night, para PlayStation.
O melhor momento: Existem vários momentos memoráveis nesse jogo enfrentar a Morte durante a tela de prólogo e no navio pirata, resgatar os reféns, encontrar passagens secretas e achar vários itens escondidos, entre outros.
Imperdoável: É uma pena que Dracula X jamais tenha sido lançado fora do Japão, onde é conhecido como Akumajou Dracula X: Chi no Rondo. Os proprietários do PC Engine CD tiveram que desembolsar pequenas fortunas ao importarem o jogo para terras ocidentais. Esperemos que a Konami resolva incluir Rondo of Blood em uma possível coletânea no futuro.
Menção honrosa: Castlevania: Aria of Sorrow (Game Boy Advance), Dracula X: Nocturne in Moonlight (Saturn), Castlevania X (Super NES).
56 Metroid: Zero Mission |
Console: GameBoy Advance | Fabricante: Nintendo | Ano de lançamento: 2004
O jogo: Remake do primeiro Metroid, lançado para o NES em 1986, que traz a caçadora de recompensas Samus Aran nos labirintos solitários do planeta Zebes, enfrentando piratas espaciais e exterminando a raça de criaturas conhecidas como metroids.
Por que está na lista: O primeiro Metroid é sensacional, e essa nova versão não apenas conseguiu deixá-lo ainda melhor como o revolucionou completamente. Com novas armas, power-ups, itens, mais fases e áreas secretas muito bem escondidas, o jogo flui de uma maneira fantástica. O visual não poderia ser melhor e cada fase oferece ao jogador a sensação única de exploração. O acréscimo de áreas para salvar seu progresso e mapas gerais dos labirintos são elementos inexistentes na versão original, mas bem-vindos no remake. Definitivamente um clássico do começo ao fim. É uma pena que jogos 2D maravilhosos como esse estejam limitados aos videogames portáteis hoje em dia.
O melhor momento: As cenas cinemáticas que precedem acontecimentos importantes como a aparição dos chefes de fases.
Segredos escondidos: Existem diversas galerias de imagens para serem desbloqueadas em Metroid: Zero Mission, além da possibilidade de habilitar o Metroid original de NES!
Menção honrosa: Metroid (NES), Kid Icarus (NES), Metroid: Fusion (GameBoy Advance).
55 Shadowrun |
Console: Super NES | Fabricante: Beam Sofware/Data East | Ano de lançamento: 1993
O jogo: Um fantástico RPG de ação com temática cyberpunk e visão isométrica, onde você é assassinado, acorda em um necrotério sofrendo de amnésia e deve descobrir sua própria identidade e a identidade de uma figura misteriosa que o quer morto.
Por que está na lista: Este é um dos melhores RPGs do Super Nintendo e, talvez, um dos que mais conseguiram transmitir a ambientação cyberpunk. É um jogo comprido e exige de você mais do que habilidade e pontaria. É preciso interrogar praticamente todas as pessoas que encontra para juntar pistas sobre sua identidade e progredir na história. Shadowrun possui gráficos sombrios e músicas que se encaixam perfeitamente ao jogo muitas delas evocam hoje nostalgia de quem perdeu horas e horas e horas de suas vidas nessa aventura. E um jogo que mescla combates com armas de fogo e o uso de magia sempre será atrativo. Ainda hoje é fantástico de se jogar.
O melhor momento: A possibilidade de contratar vários mercenários (ou shadowrunners, como são conhecidos no jogo) para servir de guarda-costas em suas missões. Ei, vai dizer que não é sensacional ter um orc gigantesco lutando ao seu lado?
Rostos conhecidos: Os rostos dos personagens com quem você conversa parecem ter sido baseados em atores famosos. É possível identificar Jack Nicholson e Robin Williams, entre outros. E o próprio personagem principal, Jake, se parece muito com Rutger Hauer em seu papel como Roy Batty em Blade Runner.
Menção honrosa: Shadowrun (Mega Drive), Nightshade (NES), Syndicate (Super NES), Mirrors Edge (Xbox 360/PlayStation 3).
54 Double Dragon II: The Revenge |
Console: NES | Fabricante: Technos | Ano de lançamento: 1990
O jogo: A continuação de um dos mais consagrados jogos de ação de todos os tempos. O primeiro Double Dragon praticamente criou o conceito de jogos de luta em ação lateral, e sua continuação melhorou a fórmula em todos os sentidos.
Por que está na lista: Double Dragon II é, facilmente, o melhor jogo da trilogia lançada para o NES. Ele aperfeiçoou todos os elementos da versão anterior e, ainda, adicionou a opção para dois jogadores simultâneos. Os gráficos estão excelentes, com personagens grandes e cenários detalhados. Existem ótimos efeitos sonoros e a música é limpa e calma, criando um contraste divertido. Você pode aplicar diversos golpes nos inimigos, entre voadoras, socos e arremessos. Sem dúvida esse é o Double Dragon definitivo, perfeito para uma pancadaria em dupla. A adição de uma fase extra em relação à versão arcade também é um ótimo toque de originalidade.
O melhor momento: Lutar dentro de um helicóptero em movimento que fica abrindo suas portas para “sugar” qualquer um que se aproxime.
Um caminho difícil: Para ver o final do jogo, você precisa terminá-lo na dificuldade Supreme Master, onde algumas surpresas o aguardam.
Menção honrosa: Double Dragon III (NES), Super Double Dragon (Super NES), Guardian Heroes (Sega Saturn).
53 R-Type III: The Third Lighting |
Console: Super NES | Fabricante: Iren | Ano de lançamento: 1994
O jogo: A melhor das sequências domésticas do R-Type de arcade e possivelmente o melhor jogo 2-D de nave da história dos videogames.
Por que está na lista: R-Type III é o que o primeiro R-Type e o Super R-Type deveriam ter sido. Os slowdowns desapareceram, a dificuldade aumentou consideravelmente e os gráficos e efeitos sonoros são espetaculares. A habilidade de escolher três tipos de unidades Force Device só vem somar pontos ao já alto nível de estratégia (você não consegue terminar R-Type apenas atirando feito louco como em outros jogos do gênero). E a adição da barra Hyper traz um novo significado à expressão varrer a tela.
O melhor momento: Finalmente vencer o último chefe apenas para descobrir que, após desaparecer, ele retorna com um sorrateiro ataque por trás. Não é justo.
Péssima conversão: A conversão para GameBoy Advance desse jogo é largamente reconhecida por sua péssima qualidade devido à ineficiente detecção de colisões, um sistema de pontuação ilógico e a falta de vários recursos. Entretanto, isso não é decorrente da falta de esforços do Raylight Studios, que fez a conversão. Os programadores tiveram pouco ou nenhum acesso aos códigos-fonte originais do jogo e tiveram que desenvolver tudo praticamente do zero, tendo como referência apenas a versão de Super Nintendo, sem nenhuma experiência anterior.
Menção honrosa: Pulstar (Neo Geo), Blazing Star (Neo Geo), R-Type Delta (PlayStation), R-Type Final 2 (PlayStation 2).
52 Daytona USA 2001 |
Console: Dreamcast | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 2001
O jogo: Pilote um possante stock car contra outros 40 participantes em vertiginosas corridas de NASCAR repletas de cores vivas, músicas e sons marcantes, muita velocidade e acidentes cinematográficos.
Por que está na lista: Para muitas pessoas, Daytona USA é o melhor jogo de corrida já criado. Uma grande variedade de carros, pistas e opções tornam essa sequência muito superior às anteriores (lançadas para o Saturn), enquanto a adição de um modo online oferece a garantia de diversão por muito tempo. O ponto forte de Daytona USA 2001 é o controle preciso dos carros, que escapa à fórmula “realista” dos simuladores para se concentrar na diversão proporcionada pela simplicidade. As músicas, remixes dos jogos anteriores, encaixam perfeitamente com a ação intensa. Um clássico que jamais envelhecerá.
O melhor momento: Habilitar o carro secreto Pywackett Barchetta Super.
Preciso, mas nem tanto: Apesar das respostas precisas do carro aos joysticks, uma vez que você começa a derrapar é praticamente impossível recuperar o controle. Nem tudo é perfeito.
Menção honrosa: Daytona USA (Saturn), Burning Road (PlayStation), Ferrari F355 Challenge (Dreamcast).
51 Xenogears |
Console: PlayStation | Fabricante: Square | Ano de lançamento: 1998
O jogo: Um RPG de ficção científica envolvente que mescla exploração tradicional com personagens humanos e combates colossais pilotando os Gears (robôs gigantes).
Por que está na lista: É simplesmente um jogo espetacular. Praticamente obrigatório para os fãs do gênero. A forma como a trama se desenvolve, as características de cada personagem, os combates bem elaborados, praticamente tudo no jogo é cativante. A história começa devagar quase tediosa e vai ganhando proporções inimagináveis, além dos desdobramentos, descobertas desconcertantes e aventuras paralelas. Os gráficos são fantásticos e a trilha sonora é ainda melhor, possuindo uma das mais belas canções já criadas para um jogo de videogame: Small Two of Pieces.
O melhor momento: Enfrentar um monstruoso T-Rex na floresta, perceber que vai perder feio e ver sua esperança chegar do céu na forma de Weltall, seu robô principal.
Psicologia e filosofia: Os princípios e filosofias de Friedrich Nietzsche, Sigmund Freud, Carl Jung e Jacques Lacan, bem como vários temas religiosos, influenciam fortemente o enredo e o mundo de Xenogears. Um dos temas principais do jogo é a natureza da memória humana. Além do conceito de memória, o conflito entre homem e máquina também é central ao enredo. Não é à toa que Xenogears foi muito comparado com um famoso anime de temática idêntica, Evangelion.
Menção honrosa: Xenosaga – Episodes 1 & 2 (PlayStation 2), Wild Arms (PlayStation), Sands of Destruction (Nintendo DS).
Emerson Freire
Meu, como você lembra de tudo isso?
Emílio Calil
@Emerson Freire:
Ah, não é difícil. Eu joguei todos eles e tinha a maioria na minha coleção, antes de vender tudo.
E como trabalhei em locadoras nessa época, era fácil ter acesso aos jogos. E sem falar que a nostalgia e as boas lembranças sempre ajudam na hora de escrever.
Além disso, muitos desses textos estavam prontos há anos, hehehe. Só precisaram de uma atualização.
Lucas José
Foi muito bom ter vivido uma parte dessa época
Os únicos que joguei dessa lista foram Real Bout Fatal Fury, Metroid: Zero Mission e Xenogears.
Aliás, não faltaram títulos de grande RPGs para PlayStation
Final Fantasy Tactis (Era viciado em ficar armando estratégias de posicionamento, combate, evolução dos personagens…Monkey pra lá, Chocobo vermelho pra cá Kkkkkkk)
Breath Of Fire ( Acho que “zerei” com o lado mau )
Suikoden 2
Outros FF
…
Enfim, estes dias vi um site que dá para jogar um pouco de SNES. É snessy.com ( Fica sem som, mas vale a lembrança )
internet marketing
sou muito mal acostumado com jogos de luta nessa geração, só consigo jogar street fighter 2, o resto meio que me bate uma rejeição. O outro que eu gosto é aquele de samurai pro mega.