Os 100 Melhores Jogos de Todos os Tempos – Parte 6

postado em: Videogames 4

E chega outra sexta-feira com mais uma parte dos 100 melhores jogos de todos os tempos. Tem sido fantástico fazer essa lista e embarcar na nostalgia e lembranças que muitos desses títulos trazem. E agora que passamos da metade, fica uma ponta de tristeza ao pensar que a lista vai terminar.

Espero que você esteja aproveitando o Top 100 para conhecer esses jogos fantásticos e descobrir que a diversão com os videogames não requer gráficos soberbos ou efeitos cinematográficos, mas apenas uma boa ideia bem executada.

Se você perdeu alguma parte da lista, basta clicar aqui para ver a relação completa. E vamos aos dez jogos de hoje:

50 – Dragon’s Fury

Console: Mega Drive | Fabricante: Technosoft | Ano de lançamento: 1992

O jogo: Pinball com toques de heavy metal e temática medieval, Dragon’s Fury é ambientado em uma mesa enorme e móvel, povoada por dragões, druidas, esqueletos e outras criaturas das trevas.

Por que está na lista: Simplesmente porque Dragon’s Fury é o melhor jogo de vídeo pinball de todos os tempos – principalmente porque ele não tenta se parecer com um pinball real. Em vez de mirar em colunas e rampas normais, seu objetivo é nocautear as hordas demoníacas que perambulam pela mesa, bem como completar diversos minigames (que se parecem mais com shooters do que com pinball). E a música – uma mistura de gótico com heavy metal – também é sensacional!.

O melhor momento: Observar o obstáculo no meio da mesa se transformar de uma bela garota em uma horrível serpente.

Curiosidade: Você pode escrever “DAVIDWHITE” na tela de password para ver algo único em um pinball – um final de verdade para o jogo.

Menção honrosa: Jaki Crush (Super NES), Pin-Bot (NES).

49 – Ghouls ‘n Ghosts

Console: Mega Drive | Fabricante: Capcom | Ano de lançamento: 1989

O jogo: Um dos primeiros jogos a ser lançado para o Mega Drive, Ghouls ‘n Ghosts envia um cavaleiro com armadura brilhante (e, às vezes, se você não for cuidadoso, com cuecas não tão brilhantes) através de fases repletas de gárgulas, monstros e vespas gigantes.

Por que está na lista: Naquela época, era a versão de Ghouls ‘n Ghosts que mais se aproximava do jogo de arcade. Era como ter a máquina real de fliperama bem no meio da sua sala (ou onde quer que você jogasse). Os gráficos e música são ótimos e os inimigos, fantásticos.

O melhor momento: Pular no joelho do chefe final e arremessar lanças em sua cabeça. O estranho é que ele parecia não se importar que você estivesse sentado em seu colo.

Deveras humilhante: Você não apenas passa um tempo perambulando pela fase usando suas cuecas se sofrer um ataque como, também, pode se transformar em um pato com gravata borboleta vermelha ao ser atingido pelo mago.

Menção honrosa: Ultimate Ghouls ‘n Ghosts (PSP).

48 – Revenge of Shinobi

Console: Mega Drive | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1989

O jogo: Você controla um ninja vingativo que empunha uma espada, arremessa shurikens e possui ataques mágicos.

Por que está na lista: É facilmente o melhor da série Shinobi. Revenge of Shinobi possui um fantástico design de fases e uma jogabilidade ainda melhor. Você precisa dominar o tempo dos seus saltos duplos ninja com múltiplos ataques de shurikens se quiser realmente avançar nesse jogo. É definitivamente um dos mais desafiadores do gênero.

O melhor momento: A criatividade de se enfrentar o Homem-Aranha, Batman, o Exterminador do Futuro e um reduzido Godzilla (sem estouro de sprites!) em um jogo que não tem absolutamente nada a ver com esses personagens. A Sega aparentemente gostava de brincar com os direitos autorais alheios.

Uma falha perdoável: Encaremos os fatos, o final – mesmo a versão “boa” – realmente é uma droga.

Menção honrosa: Shinobi III: Return of Ninja Master (Mega Drive), Shinobi Legions (Saturn).

47 – Capcom vs. SNK 2: Millionaire Fighting 2001

Console: Dreamcast | Fabricante: Capcom | Ano de lançamento: 2001

O jogo: Segunda versão do jogo de luta que conseguiu o impensável: Reunir os personagens de duas maiores empresas do gênero de jogos de luta (Capcom e SNK) em uma combinação perfeita de combate com coloridos lutadores 2-D em deslumbrantes cenários 3-D.

Por que está na lista: Esse é jogo de luta com o qual os jogadores sonharam por muitos anos. Você tem mais de 40 personagens à sua disposição (os mais famosos das duas empresas), pode montar times com até três lutadores ou encarar desafios sozinho. Existem 6 modos de luta distintos, cada um com qualidades únicas. As músicas são excelentes – algumas até com vocais – e os gráficos de Capcom vs. SNK 2 enchem os olhos com explosões de cores, luzes e efeitos especiais. Os belíssimos cenários 3-D encaixam perfeitamente no jogo – alguns até possuem movimentação própria! Sem dúvida, um dos melhores jogos de luta já produzidos.

O melhor momento: As apresentações e provocações entre personagens opostos das respectivas empresas – algumas delas são hilárias!

Personagens reciclados: Apesar do belo visual do jogo em geral, alguns personagens de CvS 2 não sofreram nenhuma modificação, destoando do cenário e de outros lutadores – é o caso de Morrigan, de Darkstalkers. Em compensação, Haohmaru, de Samurai Shodown, é um show à parte.

Menção honrosa: Marvel vs. Capcom 2 (Dreamcast/PlayStation 2), X-Men vs. Street Fighter (Saturn), SVC Chaos (PlayStation 2).

46 – Strider

Console: Mega Drive | Fabricante: Capcom | Ano de lançamento: 1990

O jogo: Um excelente jogo de ação que aparentemente se passa na Rússia em algum momento do futuro.

Por que está na lista: Embora relativamente parecida com a versão de arcade, a versão de Mega Drive é um dos melhores jogos já lançados para o console. Os gráficos são fantásticos e o controle é praticamente perfeito. Sejamos honestos, qualquer jogo onde você escala paredes e faz todo o tipo de acrobacia é sensacional.

O melhor momento: A área escura no início do jogo, com os relâmpagos ao fundo que iluminam a tela inteira. Oooh… Ahhh…

Curiosidade: Com 8 Megabits, Strider foi o maior cartucho de seus dias. Compare isso aos 256 Megabits do Zelda de Nintendo 64 ou os mais de 8 Gigabytes dos jogos atuais. É… os tempos mudaram.

Menção honrosa: Strider 2 (PlayStation), Run Saber (Super NES).

45 – Contra

Console: NES | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1988

O jogo: Um intenso jogo de ação com fases laterais para dois jogadores simultâneos que colocou todos os outros jogos do gênero no chinelo na época de seu lançamento.

Por que está na lista: Encaremos os fatos, Contra é um dos jogos com o maior nível de ação já criado, e ainda determinou o padrão para todos os jogos de aventura com dois jogadores simultâneos que o sucederam. Existe um bom nível de variedade entre cada uma das oito fases e suas músicas e gráficos são totalmente memoráveis. Ele pode não ter o mesmo apelo visual de sua versão arcade (naturalmente), mas a conversão foi extremamente bem feita e a jogabilidade mantida intacta.

O melhor momento: Encarar a gigantesca cabeça do Red Falcon no início da última fase. Assustador!

No Japão: Contra foi lançado no Japão cerca de um ano após o lançamento no mercado americano, com gráficos ligeiramente melhores (camadas adicionadas, neve caindo aqui e ali, etc.), novas telas de abertura e final e uma cena de mapa entre as fases.

Menção honrosa: Super Contra (NES), Operation C (Game Boy), Final Mission (NES).

44 – Rollergames

Console: NES | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1990

O jogo: Aventura em ação lateral onde você escolhe entre três patinadores e atravessa seis fases desviando de obstáculos e socando gangues inimigas. Imagine um Double Dragon sobre patins.

Por que está na lista: Diferente de jogos como Double Dragon e Turtles Ninja II, Rollergames se destaca pelo elemento dos patins, que confere ao jogo um elemento totalmente novo e adiciona a sensação de velocidade. Muitas fases precisam ser encaradas no esquema de tentativa e erro, você precisa decorar onde estão os buracos, obstáculos e inimigos se quiser sair vitorioso.

O melhor momento: Desviar dos barris na fase da autoestrada. Você realmente precisa estar atento.

Na TV: Rollergames foi baseado em um programa de TV homônimo dos EUA. Uma versão de arcade foi lançada e seguia o estilo do programa, enquanto a versão de NES apresentou um conceito totalmente diferente.

Menção honrosa: DJ Boy (Mega Drive), Jet Set Radio (Xbox).

43 – Shenmue I & II

Console: Dreamcast | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1999 e 2001

O jogo: Uma aventura 3-D em um mundo aberto, onde você deve encontrar o assassino de seu pai e iniciar sua vingança.

Por que está na lista: É absolutamente fantástico e diferente de tudo o que já havia sido feito em questão de videogame. Em última análise, é praticamente um filme interativo. Sua história é envolvente, os gráficos enchem os olhos e as cenas de ação são fantásticas. Você realmente entra na pele do protagonista, Ryo Hazuki, na busca de pistas sobre o assassino de seu pai e entra cada vez mais na história. Sem sombra de dúvida uma obra-prima do entretenimento eletrônico.

O melhor momento: Conseguir dinheiro, entrar nos fliperamas e jogar as versões de arcade dos antigos jogos da Sega. Sensacional, não?

Conclusão da saga: Shenmue foi concebido para ocupar três jogos. Mas apenas duas partes foram lançadas, deixando a história sem conclusão. Cogitou-se que Shenmue III seria lançado para o primeiro Xbox (visto que Shenmue II também tinha sido lançado para o console), mas isso nunca aconteceu. A Sega ainda está em grande débito com seus fãs.

Menção honrosa: Yakuza 1 & 2 (PlayStation 2), Yakuza 3 & 4 (PlayStation 3).

42 – Bionic Commando Rearmed

 | Console: PlayStation 3 e Xbox 360 | Fabricante: Capcom | Lançamento: 2008

O jogo: Remake da versão de NES lançada em 1988, esse jogo é uma clássica aventura em ação lateral na qual você controla um soldado que, em vez de saltar de plataforma em plataforma, utiliza um braço cibernético com gancho para se balançar pelas fases.

Por que está na lista: É muito legal percorrer as fases enormes e se pendurar com o gancho enquanto atira nos inimigos. Além disso, existem muitos elementos de RPG nesse jogo – como salas para entrar, armas para evoluir, etc. A versão de NES já era fantástica, e este remake adicionou gráficos sensacionais e animação soberba à uma jogabilidade consagrada. Além disso, a adição de um modo multiplayer rende incontáveis momentos de diversão e risadas entre amigos.

O melhor momento: Ser capaz de se pendurar por aí com seu braço biônico, mas não ser capaz de pular. Apesar de parecer estranho, isso adiciona um elemento totalmente novo a um estilo de jogo comum.

Não é muito conveniente que: Sempre que você intercepta uma conversa nas salas de comunicação, seus inimigos estão justamente falando sobre uma parte importante da estratégia deles contra você?

Menção honrosa: Bionic Commando (Game Boy), Bionic Commando 3D (PlayStation 3 e Xbox 360), Bionic Commando Rearmed 2 (PlayStation 3 e Xbox 360).

41 – Gunstar Heroes

Console: Mega Drive | Fabricante: Treasure | Ano de lançamento: 1993

O jogo: Uma maluca aventura em ação lateral com dezenas de inimigos e armas em um estilo cartunesco.

Por que está na lista: Esse jogo possui todas as qualidades de um excelente título de ação. E possui algumas ideias verdadeiramente originais como os sistemas de armas e os chefes de fase (a maioria deles totalmente insanos). Além disso, você pode realizar um monte de movimentos legais como se pendurar em beiradas, rolar pelos combates e arremessar. Tudo isso aliado a ótimos gráficos fazem de Gunstar Heroes um clássico. E, é claro, é um dos melhores títulos para dois jogadores já produzidos.

O melhor momento: A fase do chefe onde os jogadores precisam jogar dados e derrotar uma série de “mini-chefes” em um tabuleiro antes de enfrentar o verdadeiro chefe – isso sim é inovação.

Sequência sem grandes inovações: Em outubro de 2006 a Treasure e Sega lançaram Gunstar Super Heroes, uma sequência do jogo original para o GameBoy Advance. O jogo teve algumas alterações na jogabilidade, como uma seleção fixa de arma e a adição de ‘super’ ataques controlados pelo gatilho.

Menção honrosa: Mischef Makers (Nintendo 64).

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Empresário, Palestrante e Escritor. ⚡ Fundador do Marketing de Transformação, que emprega técnicas de autoconhecimento e coerência para elevar o espírito de pessoas e empresas.

4 Responses

  1. Lucas José
    | Responder

    O Revenge of Shinobi se não me engano, tinha uma fase em que você controlava um lobo branco junto com o personagem principal, ou era atacado por ele ? Não sei, mas era encantador o negócio Rsrs

    No Shenmue o detaque era os fliperamas, como aquele do braço de ferro

    Os outros vou tentar conhecer agora

  2. Emílio Calil
    | Responder

    O Revenge of Shinobi se não me engano, tinha uma fase em que você controlava um lobo branco junto com o personagem principal, ou era atacado por ele ?

    @Lucas José:

    Lucas, você está quase certo. Existe um jogo do Shinobi para Mega Drive em que ele anda com um cachorro, mas é o “Shadow Dancer”. Muito bom, por sinal.

  3. Lucas José
    | Responder

    Lucas, você está quase certo. Existe um jogo do Shinobi para Mega Drive em que ele anda com um cachorro, mas é o “Shadow Dancer”. Muito bom, por sinal.

    Ah, então foi esse que joguei. Aliás, nem sabia que tinha mais de uma versão.

  4. Briza
    | Responder

    Pra mim, melhor de sua época:
    43 – Shenmue I & II

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