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Os 100 Melhores Jogos de Todos os Tempos – Parte 7

E vamos a mais uma parte dos 100 melhores jogos de todos os tempos para videogames. Nesta sétima parte você já pode ver títulos mais conhecidos e que são lembrados com carinho pelas legiões de fãs mundo afora.

É bom dizer que esta não é uma lista dos jogos que mais influenciaram a indústria dos videogames ou de grandes e famosas franquias (apesar de alguns deles aparecerem na lista). Esta é uma compilação dos melhores jogos para se jogar e que, ainda hoje, mantêm seu fator de diversão intacto, independente de gráficos ou do console para qual foram lançados.

E se você perdeu alguma parte dessa lista, basta clicar aqui para conhecer os outros jogos.

40 – Panzer Dragoon Saga

Console: Saturn | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1998

O jogo: Terceiro jogo da série Panzer Dragoon para o Saturn e o primeiro a adicionar elementos de RPG à jogabilidade. Você continua voando nas costas de um dragão e atirando nos inimigos, mas agora com um enredo muito bem elaborado e um visual de tirar o fôlego.

Por que está na lista: Diferente das duas primeiras versões, que eram jogos de ação e tiro, este Panzer Dragoon envereda pelos caminhos do RPG e o resultado é um dos melhores jogos do gênero da história dos videogames – e um dos melhores jogos do Saturn, também. Tudo nesse jogo tem um apelo grandioso, épico e impressionante – dos belos gráficos (que muitos diziam não serem possíveis pelas limitações do Saturn), passando pela trilha sonora emocionante e os sistemas de combate, tornam este um jogo obrigatório para os fãs. Sem mencionar a história fantástica. É uma pena que tenha sido lançado no final da vida do Saturn, o que o fez passar despercebido por muita gente.

O melhor momento: Sem dúvida, a possibilidade de evoluir o seu dragão em uma infinidade de tipos diferentes.

Curiosidade: A gigantesca fortaleza voadora Mel-Kava é mencionada pela primeira vez por Paet no início do Disco 3. Ele diz que isso significa a “Carruagem de Deus”. Merkabah é a palavra em hebreu para ‘carruagem’. Ela é usada muitas vezes no judaísmo como “elohey merkabah”, que significa literalmente a ‘carruagem de Deus’. É escrito “mel-kava” em inglês, mas como em japonês não existe o “L”, a palavra torna-se “merukava”.

Menção honrosa: Panzer Dragoon Zwei (Saturn), Panzer Dragoon Orta (Xbox).

39 – Tomb Raider Anniversary

Console: Xbox 360 | Fabricante: Eidos/Crystal Dynamics | Ano: 1996 (original) | 2007

O jogo: Remake do Tomb Raider original, de 1996. Este é um jogo de exploração em 3-D com uma das heroínas mais letais dos videogames, ao lado da Samus Aran de Metroid.

Por que está na lista: Com quilômetros de túneis subterrâneos, ruínas antigas, saliências e muralhas para escalar, Tomb Raider mantém você explorando – e perdido – por semanas. É a encarnação 3-D perfeita do clássico Prince of Persia de PC. E embora o gênero não acrescente muito à jogabilidade, existe algo de insano e excitante em controlar Lara Croft pelas fases intermináveis, acompanhando junto com ela todas as descobertas e desvendando mistérios.

O melhor momento: Andar calmamente pela fase “Lost World” e, de repente, ficar cara a cara com um gigantesco T-Rex.

Diferenças do original: Algumas mudanças da versão “Anniversary” para a original incluem a capacidade de correr na parede com a ajuda de um gancho, saltar de pilar para pilar em superfícies pequenas, acrobacias diferentes e o movimento “adrenaline dodge”, que permite Lara se esquivar das investidas dos inimigos em câmera lenta.

Menção honrosa: Uncharted 2 (PlayStation 3), Indiana Jones and The Emperor’s Tomb (Xbox).

38 – Super Mario Bros. (versão All-Stars)

Console: Super NES | Fabricante: Nintendo | Ano: 1985 (original ) | 1993 (All-Star)

O jogo: Ah, é um jogo sobre um encanador que corre por aí, entra em canos, derruba tartarugas, quebra blocos, pega moedas e coisas assim.

Por que está na lista: Não é preciso dizer mais nada. A versão original de NES foi o deus de todos os jogos em sua época, e a versão All-Stars manteve toda a ótima jogabilidade com o acréscimo de sons e gráficos melhores. E não vamos esquecer que esse jogo trouxe o mercado de videogames de volta à vida após sua falência. Além disso, ele definiu o padrão para todos os jogos de plataforma daquela época em diante (ele foi, afinal, o primeiro).

O melhor momento: Encontrar o mundo secreto do looping e ficar nadando para sempre… Ah, quantas lembranças!

A verdade por trás do bigode: Naquela época era complicado conceber sprites de animação para o cabelo de Mario. Além disso, Shigeru Miyamoto, seu criador, assumiu em entrevista que acha muito difícil desenhar cabelos. Devido à quantidade limitada de pixels do personagem, Mario ganhou um grande nariz e um bigode porque não havia recursos de console para fazer a boca do personagem se mexer enquanto falava, então colocaram um narigão e um bigode para esconder a boca.

Menção honrosa: Super Mario Bros. 2 – Lost Levels (NES/Super NES).

37 – Castle of Illusion Starring Mickey Mouse

Console: Mega Drive | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1990

O jogo: O primeiro jogo do Mickey para um console de 16 bits e, sem dúvida, o melhor já produzido até hoje com o personagem. Uma divertida aventura de plataforma onde você precisa salvar Minie da bruxa Mizrabel, enfrentando inimigos como árvores, soldados de brinquedos e dragões de gelatina.

Por que está na lista: É impossível não gostar desse jogo. Ele foi um dos grandes títulos responsáveis pelo sucesso do Mega Drive no início da década de 90. Seus belos gráficos, animação e músicas reproduzem toda a magia da Disney. As fases extremamente criativas abrangem florestas encantadas, um enorme quarto de brinquedo, uma cozinha repleta de doces e muitas outras. Apesar de Castle of Illusion possuir uma temática infantil, é desafiador o bastante para manter o interesse do público mais adulto. Talvez seja um pouco curto se comparado a outros jogos, mas, considerando que não há opções para salvar (apenas continues), isso o torna perfeito.

O melhor momento: Jogar Castle of Illusion é voltar à infância. Mesmo quem não conheceu o jogo na época de seu lançamento ficará encantado com os gráficos coloridos e detalhados. É o poder dos 16 bits em sua forma mais pura.

Mascote da Sega: Mesmo não sendo oficial, Castle of Illusion colocou Mickey Mouse como mascote da Sega por muito tempo. Muitos jogadores e revistas especializadas faziam essa associação involuntária na época. Somente no lançamento de Sonic, um ano depois, é que Mickey foi desvinculado do Mega Drive e do Master System.

Menção honrosa: Quackshot (Mega Drive), Marvel Land (Mega Drive), World of Illusion (Mega Drive), Castle of Illusion (Master System).

36 – OutRun 2

Console: Xbox | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 2004

O jogo: Escolha o seu modelo favorito de Ferrari para pegar a estrada e atravessar diversos lugares do mundo ao lado de uma bela mulher. Gráficos soberbos, velocidade alucinante, música contagiante e um controle perfeito. O que mais você pode querer?

Por que está na lista: Se você retirar todos os “esteroides” proporcionados pelo poder dos 128 bits, OutRun 2 ainda permanecerá um jogo excelente. Seus gráficos coloridos e controles simples formam a evolução natural da primeira versão, lançada em 1986, porém, com o cuidado de manter o fator de diversão intocado. OutRun 2 é rápido e excitante, passando uma sensação gratificante de velocidade difícil de se encontrar nos jogos atuais. Com um elevado nível de jogabilidade, visual belíssimo e um controle bastante simplificado, não há como não se apaixonar por OutRun 2.

O melhor momento: Correr no “Heart Attack Mode”, onde você precisa agradar sua companheira de viagem satisfazendo seus caprichos instantâneos como realizar derrapagens, ultrapassar todos os carros à sua frente ou andar sobre um determinado lado da pista. Agradar uma mulher nunca foi fácil, e a Sega levou isso aos extremos.

Correndo em outras pistas: Vencendo os desafios no “Challenge Mode” você pode abrir diversos segredos do jogo, incluindo pistas conhecidas dos fãs de Daytona USA 2 de arcade.

Menção honrosa: OutRun (Saturn/Mega Drive), OutRun 2006: Coast to Coast (PlayStation 2), Burnout 3 (PlayStation 2/XBox).

35 – Metal Gear Solid

Console: PlayStation | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1998

O jogo: O mais famoso jogo de espionagem faz sua estreia em 3-D em um dos melhores títulos já lançados na história dos videogames.

Por que está na lista: Metal Gear Solid foi um divisor de águas de sua época e criou uma categoria de jogos conhecida como ‘espionagem tática’, que foi imitada por jogos como Splinter Cell, entre outros. É um jogo que depende não apenas da ação, mas do raciocínio. Você precisa passar despercebido pelos guardas para se infiltrar nas instalações e completar suas missões. Os gráficos fantásticos, as músicas impressionantes, os personagens cativantes e o contexto da história fazem o jogador se sentir em um verdadeiro filme de espionagem. E ainda sobra tempo para diversos momentos de humor durante o jogo.

O melhor momento: Enfrentar Psycho Mantis e ele fazer o controle do seu PlayStation ‘tremer’ usando apenas o poder da mente. E se você tiver em seu Memory Card algum outro jogo da Konami, ele irá mencionar alguma coisa sobre esse jogo. Demais, não?

Cineasta: O sonho de Hideo Kojima, criador da série Metal Gear, não era ser produtor de games, mas diretor de cinema.

Menção honrosa: Metal Gear Solid 3: Snake Eater (PlayStation 2), Metal Gear Solid 4: Sons of Liberty (PlayStation 3).

34 – Battletoads

Console: NES | Fabricante: Rare | Ano de lançamento: 1991

O jogo: Inesquecível aventura de plataforma em ação lateral para um ou dois sapos brigões em uma história repleta de lutas, ação, bom humor e muita, muita criatividade.

Por que está na lista: Esse é, definitivamente, um melhores e mais divertidos jogos da história dos videogames – e também um dos mais difíceis. Seu controle, de corridas a saltos, é perfeito, e a precisão dos botões é soberba. A diversidade das telas é algo a ser ressaltada (como esquecer a fase dos jet skis, que tirou o sono de muitos jogadores?), fugindo à regra dos jogos da época. Com dois jogadores simultâneos, Battletoads oferece uma experiência única, mesclando sempre ação ininterrupta com maciças doses de humor. Apesar de pegar carona no sucesso das Tartarugas Ninja, os sapinhos de Battletoads explodem em originalidade, diferenciando-se bastante de outros jogos do gênero. Outras versões foram lançadas para diversas plataformas, chegando até a um crossover com os personagens de Double Dragon, porém, o primeiro jogo ainda é o melhor e mais divertido.

O melhor momento: Sem dúvida, as diversas formas dos golpes aplicados nos inimigos. De socos exagerados a impressionantes chutes no traseiro dos inimigos, é impossível jogar Battletoads sem esboçar um sorriso no rosto.

Desenho animado: Battletoads chegou a se tornar um desenho animado para a televisão, porém, apenas um único episódio foi exibido nos EUA. É possível ver esse episódio piloto clicando aqui, mas, a julgar pela péssima qualidade, não é à toa que ele não teve o mesmo sucesso das Tartarugas Ninja.

Menção honrosa: Battletoads in Battlemaniacs (SuperNES), Battletoads & Double Dragon (NES/SuperNES).

33 – Sonic CD

Console: Sega CD | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1993

O jogo: Sonic continua correndo feito louco por aí, mas desta vez ele faz isso em CD, acompanhado de uma trilha sonora incrível e sequências de animação.

Por que está na lista: Mais fases e um ótimo vídeo de introdução fazem de Sonic CD um verdadeiro sucesso do Sega CD para os fãs do porco-espinho (ou ouriço, como querem alguns). Sonic CD possui todos os elementos dos outros jogos, mas com o adendo de melhores gráficos, melhor som e novas fases de bônus (graças à tecnologia do CD). É uma adição valiosa a uma já popular série de jogos. E, obviamente, não esqueçamos o Metal Sonic.

O melhor momento: As fases de bônus em 3-D que realmente mostraram o que o Sega CD podia fazer pelos jogos. Essa foi a primeira vez em que Sonic apareceu em fases 3-D com rotação e redimensionamento de imagens, diferente dos efeitos rudimentares do jogo original.

Curiosidade: Em 1993 um grupo de pesquisadores europeus descobriu um novo gene. Como esse gene tinha muitos ‘espinhos’, resolveram batizá-lo de “o gene Sonic”.

Menção honrosa: Sonic 2 (Mega Drive), Ristar (Mega Drive), Road Runner: Death Valley Rally (SuperNES).

32 – Ninja Gaiden II: The Dark Sword of Chaos

Console: NES | Fabricante: Tecmo | Ano de lançamento: 1990

O jogo: Aventura em ação lateral com temática ninja e cenas cinematográficas espalhadas por todo o jogo.

Por que está na lista: O Ninja Gaiden original foi o primeiro jogo a fazer uso de cenas cinemáticas entre as fases, mas sua sequência elevou esse recurso a um novo patamar, adicionando, ainda, uma fantástica jogabilidade, linha de história intensa e algumas das melhores músicas de todos os jogos de NES. Dos três Ninja Gaidens lançados para o NES, o segundo é simplesmente o melhor.

O melhor momento: Ser capaz de jogar simultaneamente com duas “sombras” de si mesmo, que ajudam a enfrentar os inimigos nas horas do combate.

Trilogia pobre: A Tecmo lançou todos os três Ninja Gaidens em uma trilogia especial para o Super NES. Apesar de interessante, infelizmente alteraram um pouco a jogabilidade, reeditaram as músicas (as originais eram melhores) e não adicionaram absolutamente nada aos gráficos. Uma droga de coletânea.

Menção honrosa: Ninja Gaiden (NES), Shadow of The Ninja (NES), Shadow Dancer (Mega Drive).

31 – Rock ‘n’ Roll Racing

Console: Super NES | Fabricante: Interplay | Ano de lançamento: 1993

O jogo: Corrida com visão isométrica que permite fazer o upgrade do seu veículo, usar armas contra os outros carros e ainda possui uma fantástica trilha sonora de músicos famosos.

Por que está na lista: Rock n’ Roll Racing é extremamente divertido. Sua jogabilidade é dinâmica e cativante, garantido ótimos momentos de corridas explosivas. O ponto forte do jogo são as músicas – versões de clássicos como “Paranoid”, “Peter Gunn” e “Bad To The Bone”. Não podemos deixar de mencionar, é claro, o narrador Larry “Supermouth” Huffman, com seus berros como “Snake should avoid the mines”, “Ouch” e “Tarquin is about to blow”. Um controle simples, com elementos inovadores e divertidos, garantiu a Rock n’ Roll Racing um lugar entre os 100 melhores jogos de todos os tempos.

O melhor momento: Explodir seu oponente a alguns centímetros antes dele cruzar a linha de chegada ao som de “Born To Be Wild”. São essas pequenas coisas que fazem a vida valer a pena.

Você não odeia quando: Alguém explode seu carro a apenas alguns centímetros da linha de chegada? Ninguém disse que a vida era justa.

Menção honrosa: R.C. Pro AM (NES), RC de Go! (PlayStation), Wave Race (Nintendo 64).

Emilio Calil

Empresário, Palestrante e Escritor. ⚡ Fundador do Marketing de Transformação, que emprega técnicas de autoconhecimento e coerência para elevar o espírito de pessoas e empresas.

Ver comentários

  • Puxa vida, enfim apareceu o Sonic e a Lara Croft (quase ia escrevendo "a Tomb Raider"). Muito bom, e eu não conhecia essa versão para SegaCD.

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