Os 100 Melhores Jogos de Todos os Tempos – Parte 2

postado em: Videogames 1

E vamos à segunda parte da lista com os 100 melhores jogos de todos os tempos para videogame – se você perdeu a primeira parte, pode lê-la aqui. Espero que esta lista lhe traga boas recordações de épocas em que a vida era mais simples e divertida, quando nossas maiores preocupações eram passar para o próximo nível e enfrentar os chefes das fases. Para mim, escrever estes posts é uma prazerosa e nostálgica viagem ao passado. Espero que você se divirta lendo tanto quanto eu me diverti escrevendo.

90 – Super Volleyball

Console: Mega Drive | Fabricante: Video System | Ano de lançamento: 1991

O jogo: Escolha uma seleção de vôlei e dispute partidas eliminatórias por chaves.

Por que está na lista: Ao contrário de outros esportes como futebol ou tênis, não existem muitos jogos de vôlei para videogames. E Super Volleyball é uma pérola da sua época e permanece como o melhor do gênero. Os controles são simples, a velocidade é boa e a música animada combina perfeitamente com o jogo. Você consegue facilmente passar horas disputando partidas de vôlei com seus amigos.

O melhor momento: Executar o supersaque em “zigue-zague” (para baixo A+B; para cima A+B) capaz de nocautear o adversário, o qual era retirado da quadra numa maca.

Vôlei de robôs: Versões posteriores desse jogo, como Hyper V-Ball para Super NES, permitiam trocar os jogadores tradicionais por robôs. Era divertido, mas o original ainda é melhor.

Menção honrosa: Power Spikes II (Neo Geo), Hyper V-Ball (Super NES).

89 – Dragon Warrior IV

Console: NES | Fabricante: Enix | Ano de lançamento: 1992

O jogo: Um RPG épico, Dragon Warrior IV foi o episódio final da série para o NES, a qual levava o Japão à loucura a cada novo lançamento.

Por que está na lista: Dragon Warrior IV (conhecido como Dragon Quest no Oriente) é facilmente o melhor RPG lançado para o NES – tanto nos EUA quanto no Japão. A história é espetacular, a jornada é enorme e há tanta coisa para fazer que você se pergunta como conseguiram colocar tudo isso em um pequeno cartucho de 4 MB (quem precisa de DVDs?). É uma pena que as continuações para o Super NES (V e VI) jamais viram a luz do dia no Ocidente, pois elas são absolutamente brilhantes e dignas de tradução.

O melhor momento: Ser capaz de jogar com cada personagem coadjuvante do Capítulo 1 ao 4 antes de assumir a missão principal no Capítulo 5.

Na terra do Sol nascente: A série Dragon Quest no Japão é tão ou mais famosa do que um de seus maiores concorrentes, Final Fantasy, possuindo uma incontável legião de fãs e também tendo continuações lançadas até hoje, agora para o PlayStation 3.

Menção honrosa: Tales of Phantasia (Super NES), Lufia (Super NES).

88 – Bonk’s Revenge

Console: TurboGrafx-16 | Fabricante: Hudson Soft | Ano de lançamento: 1991

O jogo: Aventura de plataforma em ação lateral estrelada por um cabeçudo e mal-humorado menino das cavernas.

Por que está na lista: Com um jogo tão bom quanto o primeiro Bonk’s Adventure, uma continuação (ou duas) era inevitável. As coloridas e variadas fases de Bonk’s Revenge eram mais do que suficientes para fazê-lo constar neste Top 100. Mas a verdadeira razão por esse jogo ser tão querido é o seu personagem principal. Bonk – que lembra uma versão má de Calvin, de Calvin e Haroldo – é o mascote mais engraçado de todos. A forma como ataca seus inimigos é sensacional, saltando no ar e caindo de cabeça sobre eles. É adorável vê-lo escalando paredes mordendo-as com seus generosos dentes ou a maneira como nada cachoeiras acima (sim, isso mesmo, acima!). Não há nada para ser criticado em Bonk’s Revenge, sua jogabilidade é fantástica e existem várias surpresas que mantêm a ação sempre divertida.

O melhor momento: Sem dúvida, assistir Bonk explodir – literalmente – toda vez que ele come um pedaço de carne.

Você sabia que: Bonk fez uma aparição nos consoles de 32 bits. Ele é um personagem disponível (bem como diversos outros da Hudson) no jogo Saturn Bomberman.

Menção honrosa: Bonk’s Adventure (TurboGrafx-16), Joe & Mac (Super NES).

87 – Jogos de Verão

Console: Master System | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1989

O jogo: Conhecido como California Games nos EUA, este jogo é uma compilação de seis modalidades esportivas não convencionais: skate, embaixadas, surf, patins, BMX e frisbee.

Por que está na lista: É um ótimo jogo e apresentou elementos bastante inovadores em sua época. A possibilidade de permitir uma competição de até 8 jogadores torna Jogos de Verão ainda mais divertido. Os controles são simples e todas as modalidades dos esportes oferecem bons desafios. É um clássico a ser lembrado pelos fãs nostálgicos do Master System.

O melhor momento: Jogar o frisbee em dupla – um jogador arremessa o disco enquanto o outro corre para pegá-lo. Poucos momentos na vida rendem tantas risadas.

Segredos: O jogo possui alguns segredos (ou “easter eggs”) que se revelam de acordo com determinadas ações do jogador.

Menção honrosa: Xtreme Games (PlayStation), California Games (Mega Drive).

86 – River Raid

Console: Atari 2600 | Fabricante: Activision | Ano de lançamento: 1982

O jogo: Pilote um caça supersônico sobre um rio e destrua todos os inimigos que encontrar pela frente. E fique de olho no seu combustível para não morrer à toa.

Por que está na lista: Desenvolvido por uma mulher, Carol Shaw, este foi um verdadeiro marco na história dos videogames e criador de uma legião de fãs. Difícil encontrar alguém com mais de 30 anos que nunca tenha jogado River Raid. Sua jogabilidade era bastante consistente, os efeitos sonoros muito bons e o desfio crescente faziam (e ainda fazem) as pessoas passarem horas jogando. Além disso, River Raid foi um dos primeiros (ou o primeiro) jogos a estabelecer o conceito de “checkpoint”, permitindo recomeçar de um ponto avançado específico caso o jogador morresse.

O melhor momento: Conseguir reabastecer o avião em um tanque de combustível quando você já estava prestes a morrer

Você não detestava quando: Escolhia rapidamente um caminho em uma bifurcação apenas para descobrir que era o mais difícil?

Menção honrosa: S.T.G Strike Gunner (Super NES), Tiger Heli (NES).

85 – ActRaiser

Console: Super NES | Fabricante: Enix | Ano de lançamento: 1991

O jogo: Parte simulador de divindade, parte aventura medieval em ação lateral, ActRaiser é um dos jogos mais originais na história dos videogames.

Por que está na lista: ActRaiser possui uma atmosfera quase hipnótica que faz com que jogá-lo pareça mais uma experiência religiosa do que uma simples diversão com o Super NES. Os gráficos são belíssimos, a trilha sonora de Yuzo Koshiro é simplesmente encantadora e a jogabilidade é espetacular. Das cenas de ação em estilo arcade às inovadoras sequências de simulação, tudo é perfeito de se jogar.

O melhor momento: A mudança da visão aérea do mapa para as fases de batalha. Quando o mapa começava a se aproximar e rotacionar (com muitos efeitos em Mode 7) a sensação vertiginosa era uma revolução visual para uma época em que simples efeitos de escala e redimensionamento comandavam o mercado.

Uma pena: Havia planos de lançar uma versão remixada de ActRaiser para o Saturn no início de 1997. Infelizmente os produtores abortaram o projeto para criar um novo título que não tinha nada a ver com ActRaiser. Hoje, depois da fusão da Enix com a Square, os fãs continuam esperando essa versão.

Menção honrosa: ActRaiser 2 (Super NES), Sim City (Super NES).

84 – Pitfall!

Console: Intellivision | Fabricante: Activision | Ano de lançamento: 1982

O jogo: Você é Pitfall Harry e sua missão é percorrer uma densa floresta enfrentando obstáculos, crocodilos, cobras e escorpiões para obter todos os tesouros que puder encontrar dentro de uma eternidade de 20 minutos.

Por que está na lista: Considerado o primeiro jogo 2D de ação lateral da história, Pitfall! ainda hoje é fantástico de jogar. É um clássico e não há nada que se compare a ele em sua época. Os gráficos e as animações são excelentes, os efeitos sonoros bem elaborados e as poucas músicas presentes no jogo conseguem extrair ótimas lembranças de qualquer marmanjo. Apesar da versão de Atari 2600 ser a mais famosa e conhecida, elegi a versão de Intellivision por ter gráficos mais coloridos e melhores efeitos sonoros.

O melhor momento: Ah… Pendurar-se no cipó e passar ileso sobre um lago cheio de crocodilos. Morra de inveja, Indiana Jones!

Seu passado lhe condena: O ator americano Jack Black apareceu em um comercial de televisão de Pitfall! em 1982. Assista ao comercial aqui.

Menção honrosa: Pitfall – The Mayan Adventure (Super NES), Pitfall: The Lost Expedition (GameCube).

83 – NiGHTS into Dreams

Console: Saturn | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1996

O jogo: Diferente de tudo o que você já viu antes, NiGHTS é um jogo de plataforma 2.5-D, mas sem as plataformas. Imagine um jogo do Sonic sem o chão.

Por que está na lista: Ou você adora, ou você odeia. Esse é o diferencial desse jogo. E no meu caso, eu adoro. É rápido, suave e belíssimo. Os enormes chefes de fase, os níveis inovadores e a atmosfera de sonho realmente colocam você no espírito do jogo. E foi o primeiro título a fazer uso do controle 3D do Saturn.

O melhor momento: O quebra-pau aéreo contra o maléfico Reala.

Curiosidade: O Sonic Team, equipe responsável pela criação do jogo, havia considerado fazer a parte aérea de NiGHTS com total liberdade de movimento. Mas acabaram optando pelo 2.5-D (jogo 2-D em mundos 3-D) porque era a melhor abordagem para as fases em alta velocidade. Dessa forma, as trilhas planas 2-D guiam os jogadores através das largas fases.

Menção honrosa: NiGHTS: Journey of Dreams (Wii), Cotton 2 (Saturn).

82 – Teenage Mutant Ninja Turtles 2 – The Arcade Game

Console: NES | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1990

O jogo: Inspirado no arcade, esse foi segundo jogo das Tartarugas Ninja lançado para o NES e o primeiro a apresentar ação lateral para dois jogadores simultâneos atravessando fases para resgatar a jornalista April das garras do Destruidor (Shredder no original).

Por que está na lista: Apesar das diferenças com a versão arcade, TMNT II aproveitou duas grandes fórmulas de sucesso do início da década de 90: A febre das Tartarugas Ninja e o sistema de jogo baseado em Double Dragon. Isso o tornou um dos melhores jogos de ação para o NES. Os gráficos são muito bons, as músicas se encaixam perfeitamente nas fases e a jogabilidade é sólida. Das centenas de jogos desse gênero lançadas para diversas plataformas, TMNT II ainda permanece lembrado pelos fãs por sua diversão.

O melhor momento: Jogar TMNT II: The Arcade Game em dupla. Como em tudo na vida, é sempre bom ter um parceiro de aventuras.

Hora da pizza: Se você prestar atenção, verá diversos logotipos da Pizza Hut espalhados por todo o jogo, às vezes marcando áreas perigosas.

Menção honrosa: TMNT III: The Manhattan Project (NES), TMNT IV: Turtles in Time (Super NES), TMNT (PlayStation2/GameCube).

81 – Sega Rally Championship

Console: Saturn | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1995

O jogo: Uma corrida de rally para um ou dois jogadores através de quatro cursos extremamente variados.

Por que está na lista: Esse é um dos jogos de corrida mais precisos já produzido para um console. Praticamente tudo – da física dos carros à sensação de velocidade e ao som dos pneus quando eles derrapam sobre terrenos diferentes – parece incrivelmente real. Claro, leva tempo para aprender a fazer curvas perfeitamente, mas isso é o que torna esse jogo tão desafiador – mesmo tendo apenas quatro pistas. A segunda versão, lançada para Dreamcast, é muito mais bonita, mas perde para seu antecessor nos quesitos mais importantes: jogabilidade e diversão.

O melhor momento: Realizar uma derrapagem perfeita em qualquer uma das diversas curvas com o co-piloto gritando “long medium right, baby”!

É tão realista que: O instrutor-chefe da Russel Racing School de Sears Point Raceway, em Sonoma, Califórnia, disse que os controles dos carros de Sega Rally são mais precisos e reais do que qualquer outro jogo de corrida (na época, é claro). E ele tem experiência e autoridade para dizer isso.

Menção honrosa: Sega Rally 2 (Dreamcast), RalliSport Challenge 2 (Xbox).

 

Confira na próxima semana a terceira parte desta série. Até lá!

Seguir Emilio Calil:
Empresário, Palestrante e Escritor. ⚡ Fundador do Marketing de Transformação, que emprega técnicas de autoconhecimento e coerência para elevar o espírito de pessoas e empresas.

  1. Lucas José
    | Responder

    O Super Volleyball era só esparar a bola brilhar que era ponto garantido

    Ashauhsuhauhsuhashuashua

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