Em seu show, a cantora Madonna exibiu em um telão as imagens de pessoas que, para ela, fizeram ou fazem algo por um mundo melhor. Eis a lista: Madre Teresa, Al Gore, Oprah Winfrey, John Lennon, Bono Vox, Gandhi e Barak Obama.
Se esses nomes citados por Madonna fossem transformados em personagens de histórias em quadrinhos, mereceriam o título de A Liga Extraordinária dos Inúteis que viraram Heróis. Esse pot-pourri de personalidades criadas pela mídia é de chorar de rir. Encabeçassem eles algum órgão de representação mundial, como a ONU, eu consideraria seriamente garantir meu lugar no primeiro vôo tripulado para Marte.
Não que alguns deles não tenham (ou tiveram) boa vontade em ajudar outras pessoas, mas daí serem canonizados como santos é um insulto à inteligência. E outros são nitidamente picaretas, como Al Gore e Bono Vox, que não estão nem aí para causas mundiais. E antes de me atacarem por colocar Madre Teresa nesse imbróglio, é bom lerem aqui um pouquinho mais sobre ela.
E já que estamos falando em picaretas endeusados pela mídia, como não mencionar a grande vedete do momento, Barack Obama? Os americanos estão em uma bela enrascada eleitoral neste ano, mas não se dão conta disso. O candidato republicano John McCain nem de longe é a escolha ideal para a presidência dos Estados Unidos, mas, dada a alternativa o liberal Obama é preferível que McCain assuma o trono.
O leitor que se propuser a acompanhar os dircusos de Obama ao longo do ano, suas opiniões e suas atitudes, verá que ele é extremamente vago e não apresentou nenhum plano concreto de governo. O homem é bom de oratória e retórica e só! E a mídia mundial o trata como se fosse um messias enviado dos céus para solucionar todos os problemas mundiais. Vão, é claro, quebrar a cara.
Como se não bastasse, parece que Obama tem um pé no islamismo e é amigo de alguns terroristas árabes. Ora, dado o cargo ao qual ele está concorrendo, votar num sujeito desses é atestar a burrice o que deve incluir aí 50% dos norte-americanos e 87% da população global.
Pensem comigo: O sujeito emerge das minorias, faz acalorados discursos populistas, critica enfaticamente o governo atual e promete um mundo melhor, mas sequer saberá o que fazer se chegar ao poder. Onde já ouvimos essa história antes? Na melhor das comparações, a diferença entre Obama e Lula é de apenas um dedo.
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