Enfim, os porquês

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A leitora Priscilla parece ter encontrado as respostas para minhas indagações do texto anterior, como se pode ver lá nos comentários. Desconsiderando que minha retórica usava de sarcasmo, ela se empenhou em encontrar algumas respostas. Mas acabou, com isso, gerando outras questões. Por exemplo:

Sobre a Veja:

Não é que a Veja é mentirosa, ela apenas quer “manipular” o pensamento das pessoas (assim como a rede globo), p/ que as mesmas acreditem em tudo o que ela diz…

Mas dessa forma, Priscilla, se a Veja não é mentirosa, você acabou de afirmar que a revista manipula o pensamento das pessoas dizendo… a verdade. Quem lê a verdade, então, está sendo manipulado? E antes que você responda, sim, estou sendo sarcástico. Mas parece que você ignora o fator ‘interpretação de texto’. Você lê e interpreta, não apenas engole a notícia. Você não deve acreditar em tudo o que lê, mas sim tirar suas próprias conclusões.

Sobre a gasolina:

Não é que a nossa gasolina é uma das mais caras do mundo. Você já foi aos EUA? Bom, ñ é apenas a Petrobrás que nos fornece gasolina, mas a dela é a mais cara aqui, porque é a de melhor qualidade.

Mas você não explicou por que se somos auto-suficientes em petróleo (e isso é uma grande mentira), temos que pagar tão caro pela gasolina. Nos EUA, cada galão (3,78 litros) custa em média de 20 a 30 centavos de dólar na Flórida, o que equivale a R$ 0,13 por litro. E mesmo nesses tempos de crise, em que o galão poderá atingir US$ 3,60, o litro ficaria em torno de R$ 1,61. Aqui, o litro custa quase R$ 2,50 sem crise. Aliás, sendo a Petrobras estatal, é o meu dinheiro que foi usado na extração do petróleo. Não seria lógico os postos BR me oferecerem gasolina de graça, uma vez que eu já paguei por ela?

Sobre índios:

Bom, não é que o Brasil se esforça pra que os índios continuem sendo índios, é que os índios são e querem ser índios, já perguntou a algum deles se ele gostaria de “viver na civilização como um homem branco”? Poxa, quando os portugueses chegaram queriam fazer dos índios, escravos, porém a Igreja não deixou, catequizando-os e “querendo transformá-los em homens brancos”, agora que eles “são realmente índios”, reclamam?

Honestamente? Triste do país que ainda tenha índios vivendo como índios. E não me venham falar em preservar a cultura, porque culturas são preservadas mesmo com a evolução dos povos. Do contrário, não seria lógico que os povos nórdicos ainda fossem vikings? Um amigo ainda meu deu o exemplo dos judeus, que chegaram ao século XXI aproveitando o que de melhor a civilização oferece e nem por isso deixam seus costumes e tradições de lado.

Além disso, o índio brasileiro é o supra-sumo da vagabundagem. Não trabalha, não caça, não planta, não faz nada. Só exige mais e mais terras ao governo, mas nada dá em troca. Já conheci pessoas que viveram no meio de índios e confirmam isso. As tribos aprendem técnicas de guerrilha das FARC e do MST e expulsam gente que realmente trabalha nas lavouras – gente que é tão brasileira quanto os índios. Querem uma reserva para si? Ótimo, mas que fiquem dentro desses espaços e sobrevivam da caça e do cultivo da terra, sem ajuda externa – aliás, o que é de índio desfilando por aí com bermuda da Adidas não é brincadeira. Cadê a tradição?

Agora, se exigem terras, comida, auxílio isto e aquilo, que dêem algo em troca. Que contribuam para o desenvolvimento da nação. Como? Trabalhando, claro. Por que um índio não pode ser metalúrgico, médico, advogado ou desenhista? Além disso, muitas tribos realizam o infanticídio de bebês que nascem deficientes, com manchas na pele ou até gêmeos. Devemos permitir o assassinato de recém-nascidos em nome da ‘preservação da cultura’? Não seria o mesmo que justificar terroristas islâmicos apenas por que a violência faz parte das suas ‘culturas’? E o que dizer do cacique Paulinho Paiakan que, em maio de 92, estuprou a estudante Sílvia Ferreira e ficou por isso mesmo? Permitiremos o estupro em nome da cultura?

Se existe hoje uma massa de manobra que está sendo mobilizada em favor de interesses obscuros, com certeza não são os leitores da Veja, cara Priscilla, mas sim os índios, entre outros. Para ajudar a ampliar sua visão sobre o assunto, sugiro este excelente e-book: Ianoblefe. É leitura comprida, mas bastante esclarecedora.

Seguir Emilio Calil:
Empresário, Palestrante e Escritor. ⚡ Fundador do Marketing de Transformação, que emprega técnicas de autoconhecimento e coerência para elevar o espírito de pessoas e empresas.

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