Mas não é sobre gastos que pretendo falar, e sim com o fascinante aprendizado antropológico que se pode aprender no metrô e trem. Meu trajeto consiste em pegar a Linha Verde na Estação Vila Prudente, seguir até a Consolação, fazer baldeação para a Linha Amarela, seguir para a Estação Pinheiros, fazer baldeação para a CPTM na Linha Esmeralda e ir até a Estação Berrini. De lá, mais uns 10 minutos de caminhada até a empresa. Na volta, é o caminho inverso.
Ando de metrô em São Paulo desde garoto, quando só existiam as linhas Vermelha e Azul. Minhas incursões ao centro da cidade, às livrarias e sebos, à Galeria do Rock e ao bairro da Liberdade sempre foram feitas de metrô mesmo depois de ter um carro. Mas é claro que os tempos mudaram. A fauna aumentou e, com ela, o contato e o calor humano. Creio que uma salutar visita ao metrô e aos trens da CPTM poderia explicar muito sobre os hábitos coletivos do paulistano. Qualquer sociólogo ou antropólogo pode se deliciar com uma infinidade de informações. Eu mesmo já aprendi muito, como listo a seguir.
Se você também tirou grandes lições de vida do transporte público, fique à vontade para comentar e aumentar esta lista.
Descubra os benefícios da coerência cardíaca para empresas: bem-estar, produtividade e crescimento financeiro com práticas…
Neste post eu explico o que é a ontocracia e como ela se apresenta como…
Confira neste post os 20 paradoxos mais poderosos sobre a vida e mude seu comportamento…
Entenda o que é espiritualidade, sua relação com religião e saúde emocional, e como ela…
Entenda a importância do perdão e aprenda neste post uma técnica de 5 passos para…
Entenda como a apreciação da beleza pode desempenhar um papel fundamental no seu bem-estar e…
Ver comentários
Cara, concordo com todos os pontos, por isso, não uso transporte coletivo. Lamentavelmente, sou antisocial, não estou preocupado com o meio ambiente (alias, quem está? Rodizio nada mais é do que um golpe para vc ter dois carros, pagar o dobro de impostos, gastar o dobro com manutenção, etc), trabalho dentro da minha casa, nos meus horários e, se Deus me livre, precisar trabalhar fora, continuarei gastando o que for necessário para não usar este vulgo "transporte coletivo" que mais se assemelha a vagões para transportar animais....
Estão todos tensos na plataforma olhando o relógio a cada minuto, prontos para entrarem no vagão. O carro pra ajudar, fica parado lá atrás, esperando a manada se aglomerar xD. Abrem-se as "portas da alegria" e todos entram na competição da Lei do Cão.
O preço, a viagem e os diferentes destinos, continuam o mesmo para todo mundo. E você acaba se cansando mais com essa neurose, do que ter que ficar em pé.
Cara, eu tinha o inocente pensamento de que apenas eu via essas coisas no metrô. Ótimo texto, parabéns pela visão crítica!
É isso aí Emílio. Ótimo texto.
Você precisa ver como é pegar o trem na estação Guaianases. É uma coisa surreal.