Leio hoje no UOL que as atletas praticantes de luta livre feminina tiveram seus uniformes redesenhados às vésperas dos Jogos Panamericanos. As tradicionais malhas, parecidas com maiôs, deram lugar a um modelo que lembra uma camiseta com bermuda – o que já rendeu ao novo uniforme o apelido de “power ranger”.
No primeiro parágrafo, subentende-se que a mudança se deu pela preocupação da FILA (Federação Internacional de Lutas Associadas) pelas recorrentes exposições exageradas e constrangedoras dos corpos das atletas durante torneios oficiais. “Compreensível” – pensei – “afinal, não deve ser nada agradável para as atletas ficarem com partes do corpo à mostra em frente ao público e às câmeras”.
Porém, logo no segundo parágrafo, uma surpresa: “Isso é resultado de uma pressão por parte dos países muçulmanos, que ficam incomodados quando aparece o sutiã das lutadoras”, disse o diretor-técnico da CBLA (Confederação Brasileira de Lutas Associadas), Roberto Leitão. Ora, então a preocupação da FILA e da CBLA não é em relação à exposição dos corpos das lutadoras, e sim por causa de muçulmanos ofendidos?
No mesmo segundo ocorreu que, fossem os EUA os incomodados, não faltaria jornalista gritando jargões como “moralismo ianque hipócrita”. Mas, como os reclamantes são os protegidinhos da imprensa internacional, nem uma palavra contra. Trocam-se os uniformes e está tudo certo. Ficassem os muçulmanos calados sobre o assunto, as federações não estariam nem aí para os seios à mostra das lutadoras.
A famosa frase que todo imbecil adora repetir – “se não gosta, não veja” – parece não se aplicar aos muçulmanos. Aliás, gostaria de saber se a luta feminina dá tanta audiência por lá para que a troca dos uniformes se justifique.
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Mas, afinal de contas, os muçulmanos permitem luta-livre feminina sem que as lutadoras usem burkas?
Hahahaha... boa essa questão heim? As mulçumanas deveriam lutar de burka mesmo. Essa história da burka é bizarra demais.