Os 100 Melhores Jogos de Todos os Tempos – Parte 4

postado em: Videogames 3

Mais uma sexta-feira, mais uma parte da lista com os 100 melhores jogos de todos os tempos para videogames. A partir desta lista você perceberá que entre os nomes dos jogos escolhidos já começam a despontar títulos mais conhecidos – o que é inevitável numa lista desse tipo.  Se você não pretende viajar ou não tem planos para seu final de semana, por que não dar uma chance a esses jogos (ainda que por meio de emuladores) e descobrir por que fazem parte desta lista?

E se você não tem acompanhado os outros posts com os primeiros jogos, basta clicar aqui e conheça todos os títulos que compõem este Top 100.

70 – Gain Ground

Console: Mega Drive | Fabricante: Renovation | Ano de lançamento: 1991

O jogo: Ação com visão aérea para dois jogadores onde você deve conduzir seus personagens através de uma sala infestada de inimigos que têm como objetivo impedi-lo de alcançar a saída.

Por que está na lista: É um dos melhores shooters com visão aérea já lançado. Possui um sistema de jogo simples, mas exige raciocínio e táticas específicas para passar de fase. Diferente de outros jogos de tiro, você não tem múltiplas vidas, mas múltiplos personagens com habilidades únicas. Cada fase exige um estudo detalhado antes de sair atirando em todo mundo. Gain Ground não possui belos recursos visuais e nem uma música contagiante, mas é extremamente divertido e viciante. Se você não conhece esse jogo, está perdendo tempo.

O melhor momento: Perceber a situação insólita de ter ao seu controle um soldado, um homem das cavernas e uma amazona futurista no meio de um intenso tiroteio. Só os videogames podem lhe proporcionar algo assim.

Você não odeia quando: Coloca seus soldados na linha de fogo, matando o maior número de inimigos possível, enquanto seu companheiro de jogo fica bem atrás, aumentando seus personagens?

Menção honrosa: Golden Axe (Mega Drive), Elemental Master (Mega Drive).

69 – Snatcher

Console: Sega CD | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1994

O jogo: Você é um policial futurista (parte de uma divisão de elite conhecida como J.U.N.K.E.R.S.) e tenta encontrar o “Bio-roid” que anda esquartejando todo mundo.

Por que está na lista: É definitivamente um título “cult”. Provavelmente bem poucas pessoas o tenham jogado, mas a grande maioria conhece seu roteiro sinistro. Por trás de todo o sangue e vísceras, há uma história intrigante, muitas reviravoltas e bastante apelo de conteúdo adulto. É triste ver como a Konami abandonou títulos sensacionais e inteligentes em prol do dinheiro fácil conseguido com os jogos de futebol e de dança.

O melhor momento: Ver o ombro de alguém encostado numa coluna, chegar mais e perto perceber que a cabeça da pessoa foi arrancada. Demais!

Propaganda descarada: Seu pequeno robô ajudante em Snatcher se chama “Metal Gear”.

Menção honrosa: Rise of the Dragon (Sega CD), Policenauts (PlayStation/Saturn).

68 – Prince of Persia: The Sands of Time

Console: Xbox | Fabricante: Ubisoft | Ano de lançamento: 2003

O jogo: Ação vibrante que mescla combates e solução de quebra-cabeças com uma forte história ambientada na mágica época da Arábia antiga.

Por que está na lista: Esse jogo é uma obra de arte. Ele mantém o apelo do Prince of Persia original, criado há quinze anos, e adiciona novos elementos que se encaixam perfeitamente à jogabilidade atual e dinâmica. Essa liberdade de movimentos raramente é encontrada em outros títulos. Com efeitos visuais de tirar o fôlego, você corre, pula, sobe em telhados, anda pelas paredes (!) e ainda luta contra inimigos no melhor estilo dos filmes chineses de kung fu – até as câmeras lentas de Matrix estão presentes. Os labirintos e quebra-cabeças são difíceis, mas não impossíveis. O jogo teve duas continuações, Warrior Within e The Two Thrones, mas o primeiro ainda é melhor.

O melhor momento: A habilidade de controlar o tempo. Quantos jogos oferecem a oportunidade de fazer o tempo voltar depois de se errar um salto e cair para a morte? Definitivamente inovador (e extremamente útil).

Com as bênção do pai: Jordan Mechner, o criador do Prince of Persia original, colaborou na criação de Sands of Time. O resultado não poderia ter sido melhor.

Menção honrosa: Prince of Persia: Warrior Within (GameCube), Beyond Good and Evil (XBox), Devil May Cry 3 (PlayStation 2).

67 – Batman

Console: NES | Fabricante: Sunsoft | Ano de lançamento: 1989

O jogo: Baseado no filme homônimo, essa é uma ação de plataforma onde você controla o Cavaleiro das Trevas por diversas fases, enfrentando inimigos variados até seu confronto final com o Coringa.

Por que está na lista: Existem centenas de jogos baseados em filmes e a maioria deles é uma droga. Mas isso não acontece com Batman. Seus gráficos atraentes e coloridos acentuam os cenários escuros e góticos, além de possuir uma jogabilidade inteligente. Apesar de não revolucionar os jogos de plataforma, Batman está acima da média devido ao seu conjunto de elementos. O design das fases é incrível, cada nível é recheado com sombras e penumbras e você pode até escalar paredes com saltos sequenciais. Entre inúmeros jogos de ação para o NES, Batman está entre os melhores.

O melhor momento: Fazer uso das famosas “bat-bugigangas” como o bumerangue, dardos e outras armas criadas unicamente para o jogo. Como diria o Coringa: “Onde ele arruma esses brinquedos”?

Fazendo seu caminho: Apesar de ser um jogo de ação linear, é possível desenvolver suas próprias estratégias para passar de fase, incluindo até mesmo o uso de atalhos em certas áreas.

Menção honrosa: Batman (Mega Drive), Adventures of Batman & Robin (Super NES), Spiderman vs. Kingpin (Sega CD).

66 – The Legend of Zelda: Link’s Awakening DX

Console: GameBoy Color | Fabricante: Nintendo | Ano de lançamento: 1998

O jogo: Remake da clássica versão portátil de 1994 da série imensamente popular do RPG de ação da Nintendo.

Por que está na lista: Mesmo para um título de GameBoy, Link’s Awakening é incrível, superando o Zelda de Super NES em âmbito e tamanho. É claro que as cores limitadas dos gráficos atrapalham um pouco, mas, independente disso, como jogo Link’s Awakening é simplesmente espetacular. Ele mistura os melhores elementos de Zelda 1 de NES e do Zelda 3 de Super NES e adiciona um pouco de humor aos diálogos, nunca levando a si próprio muito a sério. Ele também é extremamente desafiador e não é vencido facilmente mesmo por jogadores experientes.

O melhor momento: Ser capaz de levar Zelda para qualquer lugar já é ótimo o bastante, não?

Você não detestava quando: Escolhia rapidamente um caminho em uma bifurcação apenas para descobrir que era o mais difícil?

Menção honrosa: The Legend of Zelda: The Minish Cap (GameBoy SP), The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (Nintendo DS).

65 – Super Punch-Out!!

Console: Super NES | Fabricante: Nintendo | Ano de lançamento: 1994

O jogo: Boxe em primeira pessoa baseado nos populares jogos de arcade e NES (este último chegou a usar o nome de Myke Tyson no título por algum tempo).

Por que está na lista: É um dos mais divertidos jogos de boxe já criados, mesmo sendo mais cartunesco do que realista. A versão de NES é sensacional, mas a do Super NES é ainda melhor, com personagens maiores e melhores animações, ótimo controle e uma curva de aprendizado quase perfeita.

O melhor momento: A satisfação que você sente quando descobre o ponto fraco de seu oponente e começa a virar o jogo.

Não lançado no Japão: Super Punch-Out!!, apesar de seu largo apelo de entretenimento, nunca foi lançado no Japão. Estranhamente, existe um código na versão americana que lhe permite mudar os textos em inglês para japonês. Esquisito, não acha?

Menção honrosa: Myke Tyson’s Punch-Out!! (NES), Punch-Ou!! (Wii), Rocky (Master System).

64 – Super Mario RPG: The Legend of Seven Stars

Console: Super NES | Fabricante: Square | Ano de lançamento: 1996

O jogo: Dê à maior criadora de jogos de RPG (Square, é claro) acesso a um dos mais populares personagens de videogames – além do uso de estações gráficas SGI – e você terá em mãos uma colorida obra de arte de 16-bits.

Por que está na lista: Nenhum outro jogo adicionou tantos elementos novos à formula do RPG – e foi tão bem sucedido no resultado. Mesmo que seus gráficos sejam limitados pelo processamento do Super NES, eles ainda hoje impressionam bastante. Mas o que torna esse jogo sensacional são seus extras. Cada batalha é envolvente porque o “timing” em que você aperta o botão afeta o resultado da batalha – uma ideia que mais RPGs deveriam aproveitar para acrescentar mais empolgação ao velho sistema de combate por turnos. Além disso, existem diversos “mini-games” e missões, como compor uma canção ou correr contra os amigos de Yoshi. E leva uma eternidade para descobrir tudo isso no jogo.

O melhor momento: Mario e Bowser se unindo para chutar alguns traseiros. Viu? Eles podem ser amigos quando querem.

Você encontrou: Uma pequena cena na qual Mario se transforma em sua antiga versão de 8-bits? Isso sim é um clássico, meu caro.

Menção honrosa: Mario & Luigi: Superstar Saga (GameBoy Advance), Paper Mario (Nintendo 64).

63 – Phantasy Star

Console: Master System | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1988

O jogo: Um RPG épico tradicional que mistura temas medievais e futuristas.

Por que está na lista: Phantasy Star foi o maior e mais envolvente RPG de seus dias. O jogo possui aproximadamente uma aventura com 50 horas de duração e é repleto de missões secundárias (além disso, não há como desgostar de um jogo que combina espadas, magia e viagens interestelares). Ah, e não vamos esquecer os labirintos 3-D, facilmente os mais impressionantes efeitos gráficos da era dos 8-bits. E como não lembrar da versão completamente traduzida para o português pela Tec Toy, tão alardeada nas revistas especializadas da época?

O melhor momento: Existem pelo menos três pontos no jogo em que você tem certeza que chegou no final, apenas para descobrir que outra missão o espera. Apesar de sua longa duração, o jogo nunca parece se arrastar.

Curiosidade: Nos EUA, essa pequena preciosidade de 4 MB custava US$ 70 – o jogo mais caro já lançado naquela época.

Menção honrosa: Phantasy Star II (Mega Drive), Phantasy Star Online (Dreamcast).

62 – Return Fire

Console: 3DO | Fabricante: Prolific Publishing | Ano de lançamento: 1995

O jogo: Controle um dos quatro veículos de guerra, exploda o inimigo e capture a bandeira. Ou destrua seu amigo no modo para 2 jogadores.

Por que está na lista: Existem poucos jogos como Return Fire – desses que realmente capturam a sensação frenética de um combate. Além disso, é um jogo divertido que pode ser jogado incontáveis vezes, seja no modo para um ou dois jogadores. Escolhi a versão de 3DO em vez das de PlayStation ou de Saturn porque sua jogabilidade era mais consistente.

O melhor momento: Escolher o helicóptero e escutar a Cavalgada das Valquírias, de Richard Wagner, explodindo nas suas caixas de som. Ou qualquer outra música clássica que faz parte da trilha sonora deste jogo.

Barão de verdade: Um sujeito chamado Barão Reichart Von Wolfsheild – um barão de verdade – criou Return Fire. Ele foi o presidente da Silent Software, empresa que desenvolveu o jogo na época do lançamento para o 3DO.

Menção honrosa: Metal Marines (SuperNES), Herzog Zwei (Mega Drive).

61 – Metal Gear

Console: NES | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1988

O jogo: Um thriller de ação/espionagem onde o objetivo principal é colocar um fim a um artefato nuclear conhecido como Metal Gear.

Por que está na lista: Metal Gear é um dos jogos mais inovadores de todos os tempos. O esquema de jogo assume uma perspectiva aérea e seu personagem (Solid Snake) tem acesso a uma grande variedade de itens e armas, de rações que recuperam energia a explosivos plásticos. O que o coloca nesta lista de Top 100, entretanto, é a forma como você precisa raciocinar como um verdadeiro espião para vencer, o que significa que nem sempre precisará lutar. Muitas vezes é necessário usar a cabeça para encontrar meios alternativos de superar alguns objetivos. É claro, a escolha é sua – você ainda pode chutar uns traseiros à moda antiga com um simples toque de botão.

O melhor momento: Ter que se enfiar dentro de uma caixa de papelão e mover-se sorrateiramente para passar por certas áreas.

Curiosidade: Um detalhe que tem divertido os fãs da série Metal Gear por anos é a ilustração da caixa do jogo de NES. O personagem Solid Snake parece ter sido totalmente inspirado em Kyle Reese, do primeiro filme da série Exterminador do Futuro, interpretado pelo ator Michael Biehn em 1984. Você pode ver a polêmica comparação da ilustração do NES com a foto do personagem clicando aqui.

Menção honrosa: Metal Gear Solid (Game Boy Color), Metal Gear II: Snake’s Revenge (NES), Splinter Cell (Game Boy Advance).

Seguir Emilio Calil:
Empresário, Palestrante e Escritor. ⚡ Fundador do Marketing de Transformação, que emprega técnicas de autoconhecimento e coerência para elevar o espírito de pessoas e empresas.

3 Responses

  1. Emerson Freire
    | Responder

    Nossa. O Metal Gear já foi assim? Eu pensava que ele era um game da era do 3D.

  2. Emerson Freire
    | Responder

    Estou sentindo falta do Sonic the Hedgehog.

  3. Emerson Freire
    | Responder

    Dark Forces merece ser mencionado também.

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