Os 100 Melhores Jogos de Todos os Tempos – Parte 3

postado em: Videogames 1

Sexta-feira! Dia de mais um post com os 100 melhores jogos de todos os tempos para videogames. Nesta terceira parte estão os jogos nas posições de 80 a 71. Ah, as lembranças e a nostalgia que esses títulos evocam! Aproveite e participe deixando sua opinião sobre os jogos nos comentários e compartilhe alguma curiosidade ou momento saudosista que eles lhe trazem.

E se você perdeu os posts anteriores, pode vê-los aqui: Parte 1 e a Parte 2.

80 – Samurai Shodown IV: Amakusa’s Revenge

Console: Neo Geo | Fabricante: SNK | Ano de lançamento: 1996

O jogo: Quarta versão do primeiro jogo de luta 2-D a utilizar combates com armas brancas. Samurai Shodown IV é tudo o que uma sequência deve ser. Melhores gráficos, melhores sons, novos personagens e mais golpes.

Por que está na lista: Esse é um dos jogos que mostram o potencial que o Neo Geo tinha a oferecer. Inovador na jogabilidade e belíssimo no visual, Samurai Shodown IV é um dos melhores jogos de luta de todos os tempos. Diferente dos outros clones de Street Fighter II, o sistema de zoom nas câmeras e os personagens variados criam uma experiência única. O jogo é incrivelmente divertido e exige habilidade para se dominar as técnicas de combate. Os golpes especiais que desarmam o adversário são revolucionários, o sangue é hilariantemente exagerado e os comandos são fáceis de acionar. Os cenários espetaculares enchem os olhos, explodindo em cores e animações. E o áudio também é fantástico. Por muito pouco Samurai Shodown II não entrou no lugar do IV, pois é absurdamente bom, mas ao considerar uma disputa entre dois jogadores, o IV é mais divertido.

O melhor momento: Jogar com Galford e enviar seu fiel amigo canino Poppy pra cima do adversário. São pequenos detalhes como esses que nos fazem felizes.

Suicídio: Com um movimento especial durante a luta, você pode fazer seu personagem cometer harakiri (ou seppuku) e morrer – independente da quantidade de energia que lhe reste. É inútil, claro, mas ao menos você tira o prazer da vitória do seu adversário.

Menção honrosa: Soul Calibur V (PlayStation 3/Xbox 360), Last Blade 2 (Neo Geo), Samurai Shodown II (Neo Geo).

79 – BurgerTime!

Console: Intellivision | Fabricante: Data East | Ano de lançamento: 1982

O jogo: Aventura de plataforma onde você controla o cozinheiro Zé Pimenta (Peter Pepper no original em inglês) e precisa fazer hambúrgueres gigantes enquanto é perseguido por picles, salsichas e ovos.

Por que está na lista: Poucos jogos são tão divertidos, originais e viciantes quanto BurgerTime!. A animação é rápida e suave; os gráficos e controle são surpreendentes; os labirintos são inteligentes e os inimigos realmente apresentam um desafio a cada nova fase. Esse jogo foi lançado também para Colecovision e Atari 2600, mas a versão de Intellivision é, de longe, a melhor. Ao longo dos anos pouquíssimos jogos com a temática gastronômica foram lançados e, curiosamente, nenhum deles conseguiu chegar perto de BurgerTime!.

O melhor momento: Fazer um “combo” derrubando várias camadas de ingredientes de uma só vez e, ao mesmo tempo, esmagar seus inimigos no processo. Você nunca imaginou que fazer hambúrgueres seria mais divertido do que comê-los, não é?

Hambúrgueres em HD: Em 2011 BurgerTime! ganhou uma versão em alta definição e totalmente remodelada, lançada para o PlayStation 3 e Xbox 360, disponibilizado através de suas respectivas redes online.

Menção honrosa: Panic Restaurant (NES), Food Fight (Atari 7800).

78 – The Legend of Zelda

Console: NES | Fabricante: Nintendo | Ano de lançamento: 1987

O jogo: Um exclusivo RPG de ação com visão aérea. Você controla o pequeno herói Link em suas aventuras para salvar a Princesa Zelda. Ao longo do caminho, você coleta dúzias de power-ups que o ajudam a derrotar inimigos mais difíceis e entrar em áreas previamente inacessíveis.

Por que está na lista: Zelda é simplesmente muito divertido – e é uma das maiores aventuras para o NES. O jogo é tão bem projetado que ainda hoje é fantástico de se jogar. Cada área do mapa é bastante complexa, exigindo que o jogador use a cabeça durante a jornada. E cada vez que você obtém uma nova e reluzente arma, o jogo o força a utilizá-la de forma inteligente.

O melhor momento: Você encontra as partes da Triforce, você mata Ganon, você resgata Zelda. Conforme comemora sua vitória obtida a duras penas, você começa a perceber, lentamente, que os criadores do jogo vão recompensá-lo com uma segunda e totalmente nova aventura no mesmo cartucho!

Curiosidades: The Legend of Zelda foi o primeiro cartucho na história dos videogames a utilizar uma bateria de backup para salvar o progresso do jogo. O nome Zelda, segundo Shigeru Miyamoto, criador da série, vem da esposa do famoso escritor norte americano Francis Scott Fitzgerald, seu nome completo era Zelda Sayre. Miyamoto disse ter gostado da sonoridade do nome.

Menção honrosa: Golvellius (Master System), Legend of Zelda II: Link’s Adventure (NES).

77 – Life Force

Console: NES | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1988

O jogo: A versão doméstica da pseudo-sequência do arcade Gradius, mas dessa vez com estágios horizontais e verticais.

Por que está na lista: Life Force é um dos jogos de nave mais interessantes já lançados e um dos primeiros “shooters” a permitir dois jogadores simultâneos no NES. O jogo possui uma atmosfera orgânica fabulosa que cria uma sensação única durante as fases e apresenta alguns dos gráficos mais impressionantes para sua época (o cenário do fogo era enlouquecedor naqueles dias). A música também é memorável. Não é exagero dizer que Life Force é um jogo obrigatório para qualquer fã de jogos de nave.

O melhor momento: Definitivamente a fase do fogo, com suas enormes explosões e um chefe monstruoso na forma de uma fênix flamejante.

No Japão: No Japão existe uma versão ligeiramente modificada de Life Force, chamada de Salamander. Além da conversão para NES, existem versões para o PC Engine, bem como para o Saturn e PlayStation na coletânea Salamander Deluxe Pack Plus.

Menção honrosa: Gradius (NES), Salamander 2 (PlayStation).

76 – Alex Kidd in Miracle World

Console: Master System | Fabricante: Sega | Ano de lançamento: 1986

O jogo: Aventura lateral de plataforma com aquele que viria a ser (ainda que por pouco tempo) o mascote da Sega.

Por que está na lista: Acredita-se que Alex Kidd tenha sido criado para competir com Super Mario Bros do NES. Mas o jogo ficou tão bom e conta com um apelo original que o diferencia bastante de seu suposto concorrente da Nintendo. Alex Kidd é um jogo divertido, possui bons gráfico com som e jogabilidade ótimos. E como não lembrar do comercial na TV do Master System da Tec Toy anunciando que o aparelho vinha com Alex Kidd na memória?

O melhor momento: Disputar partidas de jokenpo (pedra, papel e tesoura) com alguns chefes de fase.

A pedido dos fãs: Em 1999, pouco antes do lançamento do Dreamcast nos EUA, houve uma pesquisa entre os fãs da Sega para saber qual personagem eles gostariam de ver em um jogo para o novo console. Alex Kidd ficou em 1º lugar, apesar de nunca ter tido um título lançado para o aparelho. Anos depois, um relançamento do jogo estava planejado para a série Sega Ages 2500 no PlayStation 2, mas, por razões desconhecidas, o projeto acabou sendo cancelado. É triste imaginar que, aparentemente, o personagem não terá mais chances na história dos videogames.

Menção honrosa: Wonder Boy (Master), Alex Kidd in the Enchanted Castle (Mega Drive).

75 – High School Soccer: Kunio Kun

Console: Mega Drive | Fabricante: Technos | Ano de lançamento: 1992

O jogo: Um jogo de futebol colegial com times que possuem características muito peculiares como monges, pescadores ou caçadores. As partidas são disputadas em campos com terrenos variados, desde gramas macias até campos de terra repletos de pedregulhos que atrapalham os jogadores.

Por que está na lista: Dificilmente você encontrará outro jogo tão engraçado como este. Até quem não gosta de futebol se divertirá jogando Kunio Kun Soccer. Os personagens são hilários, os gráficos são bem definidos, a música acompanha perfeitamente as partidas e cada jogador possui uma personalidade única. Este jogo representa o verdadeiro significado dos videogames: diversão pura e simples.

O melhor momento: Todos os chutes com poderes especiais. É um mais engraçado que o outro. Sem mencionar as caretas dos jogadores ao tropeçar numa pedra ou entrar numa dividida com outros personagens.

A série Kunio Kun: A Technos lançou diversos jogos das séries dos brigões de Kunio Kun – desde jogos de queimada de rua até ações laterais no estilo Double Dragon – este último conhecido como River City Ransom e com adaptações até para o PlayStation 2.

Menção honrosa: Super Sidekicks 3 (Neo Geo), Kunio Kun Dodge Ball (NES).

74 – Advance Wars 2: Black Hole Rising

Console: GameBoy Advance | Fabricante: Intelligent Systems | Ano de lançamento: 2003

O jogo: Estratégia de guerra baseada em turnos e centralizada em clássicos veículos de combate. Você controla batalhões e unidades de ataque por terra, água e ar, cada um com habilidades específicas para regiões diferentes.

Por que está na lista: É um épico. São poucos os jogos do gênero que conseguem transmitir a sensação da alegria de vitória e triunfo sobre o inimigo derrotado – e Advance Wars 2 é um desses jogos. O alto desafio obriga o jogador a não contar com a sorte e raciocinar, elaborando complicadas táticas para vencer as batalhas. Você precisa saber utilizar corretamente seus recursos e armamentos para não ser derrotado pelo inimigo. O grande elemento da jogabilidade está na sua estratégia aberta, quase ilimitada. Quando chegar ao ponto de fabricar, desenvolver e comandar suas próprias tropas, você perceberá a grandiosidade desse jogo.

O melhor momento: A possibilidade de lutar suas próprias batalhas dependendo apenas da inteligência. Sua mente é o elemento principal de Advance Wars 2. Suas técnicas, personalizações e estratégias ganham vida nesse brilhante título.

No Japão: Apesar de terem sido desenvolvidos no Japão, nem Advance Wars 2 ou seu antecessor, Advance Wars, foram lançados por lá na mesma data oficial dos EUA por causa dos ataques terroristas de 11 de setembro. Somente em 2004 é que os dois jogos foram lançados em um só cartucho no Japão para o GameBoy Advance, recebendo o título de Game Boy Wars Advance 1+2.

Menção honrosa: Advance Wars: Dual Strike (Nintendo DS), Advance Wars: Days Of Ruin (Nintendo DS)

73 – Street Fighter ZERO 3: Saikyou Dojo

Console: Dreamcast | Fabricante: Capcom | Ano de lançamento: 1999

O jogo: A última encarnação da popular série de luta Street Fighter II. Essa versão apresenta novos personagens e traz de volta quase todos os outros clássicos. SFZ 3 também conta com novos modos de batalha, combos e golpes especiais.

Por que está na lista: É impossível negar, todo mundo gosta de Street Fighter. E SFZ 3 é um dos melhores já produzidos. Com seus super combos (de dois a quatro por personagem) e uma jogabilidade impecável, ele traz de volta a clássica disputa de “mano-a-mano”. A versão de Dreamcast é a melhor, graças ao seu hardware poderoso, eliminando os loadings entre as lutas e trazendo todos os lutadores disponíveis sem a necessidade de truques, além de uma animação mais suave, com sprites maiores e mais coloridos. E quem pode reclamar do retorno de Guile e Blanka?

O melhor momento: Jogar uma disputa com três lutadores simultâneos na tela em uma batalha de dois contra um. Covardia? Sim, e é sensacional!

Alterando a história: A Capcom parece não sentir culpa em alterar toda a cronologia dos seus jogos. Visto que SFZ 3 se passa antes de SF II, muitos acontecimentos na história estão completamente fora de ordem. Mas o jogo ficou tão bom que a bagunça é perdoável.

Menção honrosa: Street Fighter Zero 2 (PlayStation/Saturn), Guilty Gear Isuka (PlayStation 2), Garou: Mark of the Wolves (Neo Geo).

72 – The Simpsons: Bart vs. Space Mutants

Console: NES | Fabricante: Acclaim | Ano de lançamento: 1991

O jogo: A estréia da família Simpson nos videogames e um dos jogos mais originais já lançados. Em uma aventura de plataforma onde cada fase possui um objetivo diferente, Bart deve impedir uma invasão de (é claro) mutantes espaciais.

Por que está na lista: É um ótimo jogo. Original e muito divertido. Ele poderia ter seguido o fácil caminho de um simples jogo de plataforma, porém, os objetivos diversificados em cada fase (e a forma de alcançá-los), bem como a intensa dificuldade, tornam Bart vs. Space Mutants extremamente desafiador. É divertido notar elementos e referências ao desenho animado como a estátua de Jebediah Springfield e o mercado Quick-e-Mart. Curiosamente, esse jogo não fez muito sucesso nos EUA, mas aqui no Brasil ele possui um lugar de honra entre os jogadores.

O melhor momento: Passar um trote no Moe de uma cabine telefônica. Divertido de ver no desenho animado, divertido de fazer no videogame.

Péssima conversão: Bart vs. Space Mutants recebeu uma adaptação para o Mega Drive quase dois anos depois de ter sido lançado para o NES. Apesar de contar com a tecnologia de 16 bits, o jogo não é tão divertido quanto a versão original, mesmo possuindo gráficos mais definidos.

Menção honrosa: The Simpsons: Bart vs. The World (NES), The Simpsons: Bart’s Nightmare (SuperNES).

71 – Flashback: The Quest for Identity

Console: Mega Drive | Fabricante: Delphine Software | Ano de lançamento: 1993

O jogo: Um jogo no estilo do famoso Out of This World, mas muito melhor. Você controla Conrad e deve explorar um mundo alienígena para tentar recuperar sua memória e descobrir por que a perdeu.

Por que está na lista: Este é mais um “filho de Prince of Persia“. Flashback possui todas as qualidades que se pode querer em um jogo: ótima jogabilidade, ótimos gráficos e longa duração. É um pacote tão completo que ainda hoje é divertido de jogar. Flashback nos faz sentir que realmente estamos em um mundo alienígena e, com suas animações realistas e excelentes movimentos, é quase impossível não gostar desse jogo.

O melhor momento: Ser capaz de sair de um combate rolando, sacar sua arma e detonar seu inimigo – tudo isso em questão de segundos.

Sequências: Uma continuação de Flashback foi lançada para o PlayStation em 1995, chamada de Fade to Black. O jogo era totalmente em 3-D, tinha gráficos horríveis e péssima jogabilidade, passando quase despercebido pelos fãs. Um terceiro jogo da série, chamado de Flashback Legends, estava em desenvolvimento pela Delphine Software e tinha seu lançamento planejado para 2003, mas acabou sendo cancelado quando a empresa faliu e encerrou suas operações em 2002. Uma pena.

Menção honrosa: Out of This World (Super NES), Abe’s Odyssey (PlayStation), Uncharted (PlayStation 3).

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Empresário, Palestrante e Escritor. ⚡ Fundador do Marketing de Transformação, que emprega técnicas de autoconhecimento e coerência para elevar o espírito de pessoas e empresas.
Últimos Posts de

  1. Claudinei Costa
    | Responder

    Parabéns… excelente pedidas, deu até vontade de jogá-los! O problema é: Onde? No aguardo da parte 4!
    Abs!

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