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Os 100 Melhores Jogos de Todos os Tempos – Parte 9

E chegamos à penúltima parte da minha lista com os 100 melhores jogos de todos os tempos para videogame. Os nomes listados aqui com certeza são motivo de respeito e até veneração pelos fãs de videogames – alguns desses jogos simplesmente ditaram as regras do mercado por anos. Sinto-me gratificado por ter participado dessa história de perto e acompanhar o lançamento desses títulos – alguns dos quais consumiram horas e horas da minha vida.

Mas vamos à lista. E na semana que vem, chegaremos à última parte dessa lista e veremos quais são os Top 10. Para ver a lista completa dos jogos, basta clicar aqui.

20 – Mega Man X4

| Console: Saturn e PlaySation | Fabricante: Capcom | Ano de lançamento: 1997

O jogo: A primeira aparição real nos consoles de 32-bits da série Mega Man X (uma versão mais ‘dark’ do Mega Man original), e que permitiu, pela primeira vez, jogar como X ou Zero.

Por que está na lista: É o melhor jogo da série X e um grande aprimoramento sobre a versão X3, com fantásticos gráficos 2-D, jogabilidade bem balanceada (apesar de fácil em alguns momentos) e uma história espetacular embalada com empolgantes cenas em animação. A história é o que dá o tempero a X4; as dublagens ficaram muito boas (apesar da versão japonesa, Rockman X4, ser bem melhor) e a ambientação não é exageradamente infantil, como no caso de Mega Man 8. Esses detalhes adicionam muito a um jogo já bem elaborado e o destaca das outras versões da série X.

O melhor momento: Ligar o jogo e descobrir que as dublagens não são horrendas como em Mega Man 8. Um alívio! Mesmo assim, se comparados às suas contrapartes japonesas, ambos perdem feio no quesito dublagem.

No Japão: Mega Man X3, originalmente lançado para o Super Nintendo, foi relançado para o Saturn e PlayStation. Graficamente o jogo é igual à versão de 16-bits, mas possui cenas em animação inseridas em diversos momentos.

Menção honrosa: Mega Man X (Super NES), Mega Man X8 (PlayStation 2).

19 – Super Castlevania IV

Console: Super NES | Fabricante: Konami | Ano de lançamento: 1991

O jogo: Uma aventura épica em ação lateral recheada de efeitos especiais nunca antes vistos – em uma época em que “escala” e “rotação” eram as palavras-chave que comandavam a indústria de jogos.

Por que está na lista: Esse foi o primeiro jogo que mostrou o que o Super NES realmente podia fazer. Fases inteiras rotacionam ao redor do herói. Os chefes ganham vida com efeitos de transparência e redimensionamento de sprites. Cenários distorcem e giram. E todos esses efeitos são revelados gradativamente, assim, cada nova fase oferece aos jogadores algo único para se deliciarem. Melhor ainda, o controle é excelente (usar o chicote para se pendurar de plataforma em plataforma parece completamente natural). Esse jogo possui algumas das melhores músicas já produzidas para a série (perdendo apenas para a trilha sonora do Dracula X de PC Engine CD).

O melhor momento: O total controle que você tem sobre o chicote de Simon Belmont e pode até mesmo fazê-lo dançar no ar para acertar várias vezes seus inimigos.

Curiosidade: Em termos de enredo, Super Castlevania IV é, na verdade, um remake do primeiro Castlevania de 8 bits lançado para o NES.

Menção honrosa: Castlevania: Dracula X (Super NES), Castlevania: Bloodlines (Mega Drive).

18 – Final Fantasy III

Console: Super NES | Fabricante: Square | Ano de lançamento: 1994

O jogo: Um RPG tradicional com mais extras durante o jogo do que qualquer outro título na história dos videogames. Ele possui uma jornada muito longa, múltiplos personagens e um divertido menu de combate em tempo real.

Por que está na lista: Por onde começar? Os gráficos são ricos e belíssimos, assim como a música. Os protagonistas possuem personalidades marcantes. A história é tão mágica e envolvente que você precisa fazer anotações para não se perder nos altos e baixos – você luta até contra dinossauros! Poucas pessoas podem argumentar que FFIII não é um título excelente. Esse é o jogo que revolucionou o gênero e, ainda assim, manteve vivo os fundamentos dos RPGs tradicionais. É muito mais recompensador do que qualquer outro título da série. Um jogo que jamais envelhecerá.

O melhor momento: Tentar decidir quais personagens farão parte do seu grupo enquanto os outros esperarão no barco voador – todos são excelentes. E, é claro, os golpes específicos dos personagens – alguns possuem movimentos baseados em Street Fighter (uma inovação para os RPGs), outros podem se transformar, etc. E não vamos esquecer da cena em que você participa de uma ópera. Como pode ver, FFIII está repleto de “melhores momentos”.

No Japão: Final Fantasy III é, na verdade, o sexto capítulo da série no Japão. A versão de Super NES foi relançada numa compilação para PlayStation, mantendo seu nome original: Final Fantasy VI. Assim, Final Fantasy VII, o primeiro da série a ter gráficos 3-D de 32 bits, é a sequência direta.

Menção honrosa: Final Fantasy II (Super NES), Phantasy Star 4 (Mega Drive).

17 – Chrono Trigger

Console: Super NES | Fabricante: Square | Ano de lançamento: 1995

O jogo: Um dos mais populares RPGs de todos os tempos, Chrono Trigger combina os melhores aspectos de Final Fantasy III e Secret of Mana com uma jogabilidade espetacular e história envolvente.

Por que está na lista: Embora não tenha o mesmo apelo de Final Fantasy III, Chrono Trigger possui seus méritos próprios. Todo o aspecto de viagem no tempo é muito bem elaborado e os gráficos e músicas são belíssimos. A jornada é longa e, apesar do desenvolvimento dos personagens não ocorrer de forma gradativa, como em FFIII, sua jogabilidade é muito superior – as batalhas em tempo real fazem toda a diferença.

O melhor momento: As idas e vindas de diversas partes do tempo, onde suas decisões podem levar a um dos dez finais diferentes.

Curiosidade: Chrono Trigger foi desenvolvido pela Dream Project, um mix de desenvolvedores de duas das maiores séries de RPGs japonesas – Dragon Quest e Final Fantasy. Além disso, o design dos personagens foi feito por Akira Toriyama, criador da mundialmente famosa série Dragon Ball.

Menção honrosa: Secret of Mana (SuperNES), Breath of Fire III (PlayStation), Chrono Cross (PlayStation).

16 – Super Street Fighter IV

| Console: Xbox 360 e PlaySation 3 | Fabricante: Capcom | Ano: 2010

O jogo: Segunda edição da quarta versão (é mais complicado escrever do que entender) do mais famoso jogo de luta de todos os tempos, agora com jogabilidade 2.5-D e que traz de volta todos os personagens clássicos, outros vindos de Street Fighter III, da série Zero e alguns novos.

Por que está na lista: Numa época em que a maioria dos jogos de luta perdeu o seu encanto e se tornaram insípidos com suas jogabilidades 3-D monótonas, Street Fighter IV foi pelo caminho oposto e trouxe de volta toda a empolgação e ação frenética dos bons e velhos tempos em que ele reinava absoluto entre os jogos do gênero. Toda a diversão, velocidade, golpes, combos e humor do clássico Street Fighter II está presente nesse título, que explode em cores, sons, efeitos especiais, zooms e belíssimos cenários. A ideia de fazer os personagens parecerem pintados à mão é genial e acrescentou um novo conceito ao jogo. Ainda é o bom e velho Street Fighter, mas com uma roupagem atual.

O melhor momento: Os ‘Ultra Combos’. São todos graficamente exagerados, hilários, transbordam de efeitos visuais e podem reverter uma luta considerada perdida.

Sem capoeria: Os produtores de Super Street Fighter IV vetaram a participação de um capoeirista entre os novos personagens do jogo. A alegação foi a de que esse estilo de luta já havia sido utilizado na personagem Elena, de Street Fighter III. Eles deram preferência para um estilo de luta inédito, que acabou se concretizando no personagem turco Hakan, praticante de ‘Yagli Gures’ uma espécie de luta-livre turca, também conhecida como ‘Oil Wres’, praticada com lutadores banhados em óleo.

Menção honrosa: Street Fighter EX 3 (PlayStation 2), Tekken 6 (PlayStation 3), Mortal Kombart 9 (PlayStation 3 e Xbox 360).

15 – Mario Party 8

Console: Nintendo Wii | Fabricante: Nintendo/Hudson | Ano de lançamento: 2007

O jogo: Um jogo de tabuleiro com os personagens da Nintendo onde você deve participar de incontáveis gincanas e competições contra outros jogadores.

Por que está na lista: O primeiro Mario Party, lançado para o Nintendo 64, revolucionou o conceito de diversão com jogos multiplayer. E a versão para Wii traz tudo isso aliado a belos gráficos e efeitos sonoros. Mario Party 8 não tem muita graça se jogado sozinho ou mesmo em dupla. Mas experimente reunir quatro amigos para disputar as várias provas hilárias e você perderá a noção do tempo. O jogo é tão bom que é simplesmente espetacular apenas sentar e observar outras pessoas jogando. E o controle do Wii deixa tudo ainda mais engraçado.

O melhor momento: Apenas reunir os amigos e jogar Mario Party 8. Nada mais importa.

Menção honrosa: Mario Party (Nintendo 64), Mario Kart Wii (Nintendo Wii).

14 – Mega Man 2

Console: NES | Fabricante: Capcom | Ano de lançamento: 1989

O jogo: Essa é a primeira de muitas, muitas, MUITAS continuações das aventuras em ação lateral de plataformas do famoso robozinho azul da Capcom. E também a melhor de todas.

Por que está na lista: Mega Man II é o melhor jogo da série para o NES. Os personagens são novos, a história está apenas começando a ficar boa e o jogo é razoavelmente difícil – algo que não se vê nos jogos atuais de Mega Man. Ele pode não ter o apelo gráfico de um Mega Man 8, por exemplo, mas certamente possui uma jogabilidade que permanece excelente mesmo com o passar dos anos. E isso é o mais importante. Nenhuma outra continuação acrescentou tanto à série como Mega Man II fez com o Mega Man original.

O melhor momento: Enfrentar o enorme dragão-robô verde no início da fase do Dr. Willy. Uma verdadeira inovação gráfica para aquela época.

Quase lá: Mega Man III foi a única continuação à altura de Mega Man II, sendo lembrado com carinho pelos fãs. Mas o segundo jogo ainda é o melhor.

Menção honrosa: Mega Man III (NES), Mega Man 8 (Saturn), Mega Man 9 (Wii/PlayStation 3).

13 – F-ZERO

Console: Super NES | Fabricante: Nintendo | Ano de lançamento: 1991

O jogo: Corrida futurista de hovercrafts em alta velocidade com pistas em efeitos de Mode 7 e três ligas de campeonatos distintos.

Por que está na lista: F-ZERO possui um espetacular sistema de controle – e foi o primeiro jogo a fazer realmente um bom uso dos botões L e R do Super Nintendo. Cada um dos quatro carros disponíveis possui características distintas de manejo e os corredores controlados pelo computador são mais do que obstinados. Mesmo que F-ZERO tenha sido uma maravilha tecnológica em sua época, ele ainda permanece hoje como um dos melhores jogos de corrida para o Super Nintendo – ou qualquer outro sistema – já vistos. O único defeito de F-ZERO é a ausência de um modo multiplayer (defeito esse maravilhosamente corrigido na versão para Nintendo 64).

O melhor momento: A rotação da câmera em volta do carro após cada corrida – uma inovação para os jogos do gênero.

No Japão: Dois updates de F-ZERO foram lançados na Terra do Sol Nascente exclusivamente para o serviço de satélite da Nintendo, o Satellaview. Novas pistas e carros, bem como uma sensível melhora nos gráficos e um modo multiplayer foram adicionados ao jogo.

Menção honrosa: F-ZERO Climax (Game Boy Advance).

12 – GoldenEye 007

Console: Nintendo 64 | Fabricante: Nintendo/Rare | Ano de lançamento: 1997

O jogo: Um jogo de tiro em primeira pessoa (tudo bem, é mais um clone de Doom) que permite controlar o famoso espião 007 em várias missões baseadas no filme homônimo.

Por que está na lista: Este é facilmente o melhor jogo baseado em um filme e, possivelmente, o melhor jogo de tiro em primeira pessoa (que me perdoem os fãs de Halo, Call of Duty e Battlefield). A atmosfera, os gráficos e a atenção aos detalhes são incríveis, mesmo para os padrões atuais. O modo multiplayer é simplesmente fabuloso, talvez mais divertido do que um Mario Kart Wii.

O melhor momento: Todas as diferentes reações que os inimigos apresentam quando levam um tiro. Melhor ainda, observar essas reações à distância usando seu rifle sniper.

Curiosidade: O jogo foi lançado dois anos depois do filme e apenas alguns meses antes da sequência ‘O Amanhã Nunca Morre’. Outros jogos de 007 foram lançados posteriormente, mas nenhum sequer chegou perto de GoldenEye.

Menção honrosa: Halo (Xbox).

11 – Super Mario World

Console: Super NES | Fabricante: Nintendo | Ano de lançamento: 1991

O jogo: Mario faz sua primeira aparição em um console de 16-bits, junto com um “pré-astro” e companheiro dinossauro, novos movimentos e um ENORME mundo novo.

Por que está na lista: Como Mario 3, Super Mario World é um jogo monstruoso com dezenas de “warp zones” e chaves para áreas secretas. Mario possui algumas técnicas novas, incluindo a habilidade de voar com uma capa. Mas o verdadeiro astro aqui é Yoshi: “Fofinho”, durão e capaz de adquirir novos poderes dependendo do que comer, Yoshi é o companheiro perfeito para o encanador criado por Shigeru Miyamoto. Apesar de tudo, em termos de jogabilidade, Mario 3 ainda permanece como a jóia da coroa de toda a série.

O melhor momento: Yoshi (óbvio!). Ah, sim, e derrubar o planador sorridente de Bowser no final. Repare em todos aqueles efeitos de escala e rotação de pixels!

Curiosidade: Shigeru Miyamoto havia determinado desde que finalizara o primeiro Super Mario Bros. que a equipe de design fizesse Mario cavalgar em um dinossauro. Acreditava-se que isso era tecnicamente impossível, até o lançamento do Super Nintendo.

Menção honrosa: Yoshi’s Island: Super Mario World 2 (Super NES), Sonic & Knuckles (Mega Drive), Dino City (Super NES).

Emilio Calil

Empresário, Palestrante e Escritor. ⚡ Fundador do Marketing de Transformação, que emprega técnicas de autoconhecimento e coerência para elevar o espírito de pessoas e empresas.

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Emilio Calil

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