Cinema nacional(ista)

postado em: Cotidiano 2

Este link leva a um texto do Ipojuca Pontes que exprime, com propriedade, porque eu nunca – jamais! – gastei ou gastarei meu dinheiro com esse despautério chamado ‘cinema nacional’, que é nada mais do que esbanjamento de dinheiro público com perda de tempo.

Podem dizer que “é bom”, que tem “qualidade de filme estrangeiro”, que as “interpretações são ótimas” ou até que eu deveria “prestigiar o trabalho nacional”. Uma ova! Ninguém me convence a perder meu tempo com porcarias. E agora, a julgar pelo texto do Ipojuca, os cineastas brasileiros, fracassando na inútil missão de atrair o público para ver seus filmes, querem torná-los obrigatórios. Se depender de mim, vão ficar querendo.

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Empresário, Palestrante e Escritor. ⚡ Fundador do Marketing de Transformação, que emprega técnicas de autoconhecimento e coerência para elevar o espírito de pessoas e empresas.
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2 Responses

  1. Alessandro Treguer
    | Responder

    Emilio, sinceramente, eu tinha um enorme preconceito com relação aos filmes nacionais. Algo exatamente como você demonstra… Na época da Vera Cruz concordo que os filmes eram terríveis. Inclusive é estranho passar em São Bernardo e ver aquela enorme estrutura ainda sem uma finalidade definida….

    De qualquer maneira (e retomando ao assunto) há bons exemplos de filmes nacionais que demonstram o quanto o senhor Ipojuca Pontes está enganado. Posso citar pelo menos três de gêneros completamente distintos: Olga, Grande Família e os Normais. Produções bacanas com orçamentos razoavéis.

    Olhando a ficha do autor do texto que você citou, notei que ele foi ministro da cultura na época mais podre do Brasil (leia-se GOVERNO FERNANDO “ROXO” COLLOR). O CV dele também não é lá essas coisas….

    ” * A volta do filho pródigo, 1979 (longa-metragem)
    * Pedro Mico, 1985
    * Documentário “Os homens do caranguejo. 1968
    * Canudos, 1976
    * Poética Popular
    * Cidades Históricas
    * Rendeiras do Nordeste
    * Portrait of Vaquero

    De todos, creio que apenas Canudos tenha o seu devido lugar…rs

    Seja como for, não acho que o projeto de lei (que diga-se de passagem, parece já estar em vigor) seja de todo mal. O Brasileiro, de uma forma geral, costuma não dar valor para aquilo que ele tem dentro “de casa”. Por isso, os gringos vem pra cá e fazendo o que querem.

    Vou um pouco mais além e acho que a “reserva de mercado” deveria ser extendida a outros segmentos tanto culturais como financeiros mesmos… Você como bom apreciador de vinhos deve dar uma procurada (ISSO É UMA SUGESTÃO, ok) numa absurda tributação sobre o produto nacional que torna os produtos feitos lá fora, mais baratos ao consumidor.

    Para fechar, não posso deixar de expor uma última opinião sobre a razão da falta de público:a velha e “boa” pirataria…. Ir ao cinema para muitos é um luxo… Infelizmente, muita gente prefere pagar 5 reais por uma cópia pirata e assistir em casa mesmo, com a familia e etc…

    Em resumo, escolha um bom filme nacional. Assista-o sem qualquer pretensão. Use uma carteirinha de estudante (para amenizar a facada no bolso) e tire suas próprias conclusões…. A opinião do Ipojuca pode não tão apropriado depois disso… kkkkk

    P.S. Se o Ipojuca ler este comentário (sei lá, o mundo é pequeno demais…rs) gostaria de deixar claro que não tenho nada contra seu trabalho, só discordo de sua opinião… kkkk

  2. Alessandro Treguer
    | Responder

    ** correção (pra variar)…rs

    * A opinião do Ipojuca pode não parecer tão apropriada depois disso…

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