Com o início das vendas do novo iPad no último dia 16 de março, a Apple deu mais um passo para firmar seu domínio do mercado de tablets. O iPad é, sem dúvida, um dos dispositivos mais desejados atualmente – este que vos escreve também está babando por um.
Por melhores que possam ser os tablets concorrentes, o iPad possui aquele apelo do design impecável e a preocupação com a qualidade dos seus aplicativos a marca registrada da Apple, já característica de seus produtos anteriores e a causa de sua legião de fãs.
Lembro que, quando o iPod foi lançado e as prateleiras de lojas lotaram de MP3 players ‘genéricos’, um colega meu, dono de uma agência de propaganda em Campinas, comentou que iria comprar o iPod. Eu lhe disse que, se era pra ouvir música, qualquer tocador funcionaria e sairia mais barato. Ele respondeu: “Mas eu não serei feliz com um ‘Phoston’ sabendo que existe o iPod”. Isso exemplifica bem o fascínio que os produtos da Apple exercem nas pessoas. Aliás, eu mesmo sou muito feliz com meu velho iPod Touch.
Mas falava sobre o novo iPad. Eu não sei se foi uma ação planejada da Apple (deve ter sido), mas o fato do aparelho ter um processador gráfico melhor do que o PlayStation 3 e o Xbox 360 tornam o novo iPad um concorrente à altura dos consoles tradicionais de videogame. Eu ainda arriscaria dizer que o conceito de jogos em alta resolução nos tablets pode ter decretado a morte dos videogames como conhecemos hoje.
Se as grandes desenvolvedoras de jogos como Capcom, Konami, Sega, EA, Square-Enix, Blizzard e outras passarem a olhar para os tablets não apenas como um aparelho para jogos casuais, mas também uma opção para levar suas franquias famosas a um novo conceito, é questão de tempo até que os consoles e seus joysticks se tornem obsoletos.
É verdade que já existem versões de Street Fighter e Final Fantasy para o iPhone. Mas são versões presas às limitações portáteis do aparelho. Já o novo iPad dá um passo além nesse quesito e abre novos horizontes para o entretenimento eletrônico. E, se você puder conectar o iPad em sua televisão por meio do Apple TV, então terá praticamente o mesmo conceito que a Nintendo vai oferecer em seu novo console, o Wii U ou seja, a possibilidade de se jogar tanto no tablet quanto na TV.
Pode ser que eu esteja redondamente enganado e que tablets e consoles coexistam pacificamente. Mas, pense comigo, se eu for viajar no final de semana e tiver que optar entre levar meu PlayStation 3 ou meu iPad, sabendo que tenho os mesmos jogos com ótima qualidade gráfica em ambos, é óbvio que eu optaria pelo que ocupar menos espaço na bagagem.
Você concorda comigo? Discorda? Acha que o iPad pode revolucionar a indústria de videogames ou será apenas um aparelho para jogos casuais? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
Claudinei Costa
Olha Ervilho… não está muito longe de acontecer… penso como você, mas acho que isso ainda vai demorar, mesmo porque o objetivo da Apple ou de outra empresa de Tablet é facilitar o dia a dia das pessoas! Acho que os games ficam em segundo plano para os criadores… O que vai acontecer num futuro próximo é a união de empresas que conhecemos para criar uma nova geração de consoles. Espere algo do tipo Sony e Apple juntas… ou até mesmo Sony e Microsoft… estou apostando nisso!
O que tenho visto ultimamente e pelo que acompanho do mercado de games, isso já está prestes a acontecer!
Grande abraço e parabéns pelo texto!
Vida longa ao iPad e, agora que comprei o meu, os putos da Apple resolveram lançar a terceira geração… que bosta! Mas o aparelho é fantástico, vale o investimento.. comecei a conhecer a Apple pelo iPhone, me apaixonei… em seguida, adquiri um iPod Nano… incrível e entrei na onda do iPad e, assim que terminar de pagá-lo, vou investir num Mac Book Air, certeza!
Briza
Muito bom o texto =)
Mas os consoles não estão parados, muito pelo contrário, o novo da Nintendo é um exemplo disso, os consoles estarão sempre um passo a frente na diversão. Mas a grande ironia, conforme já foi falado acima, é que se um tablet for conectado a um controller e uma televisão, ele viraria um console também.