E vamos à penúltima parte do meu relato com dicas de passeios em Gramado, na Serra Gaúcha (perdeu as outras? Veja aqui a parte 1, parte 2 e parte 3). Conforme disse anteriormente, o propósito da viagem para mim e para minha esposa era podermos relaxar e nos desligar da correria de São Paulo.
Dispensamos passeios turísticos e atividades ‘agitadas’ em prol de dias plácidos e contemplativos. Não necessariamente monótonos, mas tranquilos. É por isso que — como já relatei — começávamos nossos dias bem cedo no belo Lago Negro, nosso lugar favorito em Gramado. De lá, batíamos perna para outros cantos.
Naquela manhã o frio persistia, começando com uns 6 graus e subindo para 11 lá pelo meio-dia. Mas o tempo cinzento e chuvoso dos dias anteriores dera lugar para o sol e um céu azul intenso.
Em nosso roteiro havíamos listado um lugar que gostaríamos de conhecer, o Le Jardin, um parque de lavandas. Mas ficamos em dúvida, pois como havia chovido dias atrás (além de ainda ser inverno), imaginamos que não haveria grandes coisas para se ver num parque de lavandas. Felizmente, estávamos muito errados.
Localizado na Rodovia RS-115, n° 37700, o Le Jardin — Parque de Lavanda (lavandasgramado.com.br) fica ligeiramente afastado do centro de Gramado — menos de 10 minutos de táxi ou ônibus. O lugar foi inspirado nos famosos campos de lavanda da França e é — me faltam bons adjetivos — estonteantemente lindo.
Posso tentar descrever e você verá as fotos abaixo (e alguns vídeos por aí), mas ressalto: Só estando lá pessoalmente para ter noção real da beleza do lugar. Palavras, fotos ou vídeos não fazem jus.
O Le Jardin está em uma posição estratégica que vai deslumbrando os visitantes aos poucos. Assim que chegamos, à direita tínhamos uma ampla visão do vale que compõe a região. Só isso já valia alguns momentos apreciando a paisagem, o verde e sentindo o ar puro da serra resvalando no rosto com um vento gelado e revigorante.
Entrada do Le Jardin.À esquerda estava a entrada do Le Jardin, que encanta pela escadaria de pedra fartamente adornada com flores. Por ter sido construído em um aclive, é preciso subir todos os degraus para ver o parque — lá de baixo ainda não tínhamos noção do que nos aguardava. Foi justamente quando chegamos lá em cima que meu queixo caiu. Contemplávamos uma paisagem capaz de fazer o mais duro dos corações se emocionar.
Estávamos cercados por um gramado impecavelmente aparado e de um verde vivo indescritível. Ao redor, belos vasos com diferentes tipos de lavandas, charmosos bancos, árvores frondosas e uma pequena fonte davam um toque celestial à paisagem. Elevando os olhos, víamos as belas plantações de lavanda colina acima. Sem emitir palavra, apenas soltávamos interjeições de espanto.
Começamos a caminhar e a cada passo nos encantávamos mais com a beleza e exuberância do lugar. À esquerda há um caminho de pedra que leva às estufas do parque. Pegue esse caminho e vá subindo, olhando sempre para trás para ter uma visão de tirar o fôlego.
Depois, rumamos para a loja que fica logo na entrada. Lá dentro, outra surpresa: O cuidado com o exterior também se reflete no interior. A loja é uma atração à parte e você se perde em meio a produtos como cosméticos, aromatizantes e tantos outros. Objetos de decoração completam o lugar, que também possui um simpático café com vista para o vale. Ah, sim, experimente o bombom de lavanda — curioso, no mínimo.
O Le Jardin foi uma surpresa maravilhosa e que, por pouco, não o conhecemos. Se for à Gramado, é obrigatório incluir esse parque em seu roteiro.
Naquela noite decidimos jantar em uma das especialidades da cidade: a sequência de fondue. A noite fria pedia um bom fondue regado a vinho e, assim, saímos em busca de um restaurante.
Na verdade não é preciso grandes esforços para encontrar uma casa de fondue em Gramado, você tropeça nelas a cada esquina. O desafio está em aliar preço e qualidade — algumas casas mais famosas possuem um valor bem salgado, enquanto outras jogam o preço lá embaixo, mas não oferecem muita variedade.
Uma prática muito comum na região é você ser abordado na rua por alguém sugerindo restaurantes — nada ofensivo, é até divertido. E foi assim que encontramos o simpático restaurante Sabor de Famille, que fica na Rua Pedro Benetti, 76. Um senhor nos parou e começou a enumerar os benefícios de jantar ali, o que acabou nos convencendo — isso e nossa vontade de sair logo da rua, que estava congelando.
A casa é bem decorada e aconchegante, dentro dos padrões de Gramado — muita madeira e as famosas mantas de pele jogadas sobre as cadeiras para aquecer os clientes. Fomos os primeiros a entrar, mas em questão de meia-hora o lugar estava lotado.
Para quem não conhece, a sequência de fondue consiste em três etapas: Primeiro, trazem o fondue de queijo, depois o de carne (servido na pedra) e, por fim, o de chocolate. No caso do Sabor de Famille ainda tínhamos direito ao buffet de sopas para a entrada.
O preço de tudo isso? Duas pessoas pagam (entrada de sopa + fondues de queijo, carne e chocolate + vinho) o que uma única pessoa pagaria em uma casa de fondue em São Paulo (por um só sabor de fondue, vale lembrar). Como eu disse, é preciso pesquisar, mas você consegue comer bem em Gramado num bom restaurante sem se sentir assaltado.
E finalizo a série de texto neste post.
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